Preparação física vira trunfo do São Paulo após excesso de lesões em 2019

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O técnico Fernando Diniz e seus jogadores vêm se destacando pelo bom aproveitamento recente no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, no entanto, o sucesso deve ser compartilhado com os profissionais que atuam nos bastidores, já que um dos trunfos do São Paulo na atual temporada tem sido a preparação física.
E não poderia ser diferente. Por causa do estilo de jogo implementado pelo técnico Fernando Diniz, os atletas foram obrigados a adquirir mais resistência física para pressionar a saída de bola adversária ao longo dos 90 minutos sem perder intensidade. Na vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo, na última quarta-feira, por exemplo, Daniel Alves deu combateu em Willian Arão já aos 40 minutos para Pablo sacramentar a classificação tricolor.
“Em relação ao preparo físico, a gente faz um trabalho conjunto, o Reffis ajuda muito. Cheguei aqui no São Paulo e havia um problema crônico, que era depositado muito na conta do departamento médico, outra injustiça que cometemos, querendo sempre achar um culpado. O negócio é muito mais complexo”, afirmou Fernando Diniz.
Só que a realidade vivida em 2020 é bem diferente em comparação com a do ano passado, quando o Tricolor chegou a ter 50 problemas clínicos ao longo da temporada, seja por lesões ou incômodos musculares.
Neste início de ano, trocas foram feitas no departamento físico do São Paulo. Luís Fernando De Barros, que era fisiologista do Santos há dez anos, foi contratado pelo Tricolor. Por outro lado, quatro profissionais foram demitidos: Welington Valquer (preparador físico), Henrique Martins (preparador físico), Altamiro Bottino (coordenador científico) e Marco Aurélio Melo (fisiologista). Wagner Bertelli, que faz parte da comissão técnica de Diniz, e Pedro Campos foram os preparadores físicos mantidos para 2020.
“Trabalhamos de uma maneira muito integrada, respeitando os departamentos e, principalmente, os jogadores, prezando pela prevenção, não em cuidar da doença. Temos uma concepção de futebol um pouco diferente da norma, meu jeito de trabalhar não é poupar jogador porque jogou alguns jogos seguidos. Tem a sensibilidade, aspecto emocional, como o jogador responde a isso. Temos que saber avaliar tudo para colocar o time no campo”, completou Diniz.