Depois de mais de um ano sem atuar por conta deste impasse, o jogador Dodô entrou em acordo com o Cruzeiro, nesta sexta-feira, e receberá R$ 15 milhões divididos em 60 meses, com a primeira parcela sendo paga apenas em janeiro de 2022.
Neste valor, R$ 14,750 milhões são referentes à indenização pela quebra do vínculo e os R$ 250 mil restantes como uma outra indenização pela parcela do FGTS que não foi depositada.
O caso foi levado à Justiça pois o atleta exigia a ativação do contrato após o período de empréstimo. A gestão Wagner Pires de Sá havia acertado com a Sampdoria, da Itália, clube que detinha os direitos financeiros de Dodô, que se ele fizesse três partidas e se a Raposa somasse mais de 15 pontos no Brasileirão, a equipe mineira seria obrigada a comprá-lo. O vínculo com o jogador seria de três anos, com uma remuneração de R$ 330 mil mensais e luvas de R$ 8,8 milhões.
Como essas cifras estavam (e ainda estão) longe da realidade financeira atual do clube, a diretoria decidiu por quebrar o vínculo. No entanto, o jogador foi à Justiça e, caso seu lado fosse acatado, a dívida passaria os R$ 25 milhões.
O acordo, portanto, pode ser considerado uma vitória da diretoria celeste, pois, além de ter um pouco mais de uma ano para começar a pagar, conseguiu diminuir em R$ 10 milhões do que provavelmente teria que arcar.
Desde que começou esse imbróglio, Dodô não entrou em campo. A última partida que fez foi pelo Cruzeiro, na derrota por 2 a 0 para o Palmeiras no dia oito de dezembro de 2019, confronto que decretou o rebaixamento do clube para a Série B.
