O Santos foi amplamente superior e goleou o Grêmio por 4 a 1 na noite da última quarta-feira, na Vila Belmiro, e confirmou a classificação para a semifinal da Libertadores da América.
O Peixe não deixou o Grêmio jogar e aplicou “encaixes individuais” para “escolher quem pode jogar”. Quem explica é Madson, em entrevista exclusiva ao programa Gazeta Esportiva.
“Principalmente na Vila a gente teve uma mudança fundamental que foram os encaixes individuais. A gente sabe que o Grêmio gosta de ficar muito com a bola, principalmente no meio-campo, e a gente tinha que neutralizar isso. Acho que o Jean Pyerre e Matheus Henrique não conseguiram fluir no jogo. Acho que esse foi o fator principal. A gente meio que escolhia os jogadores que a gente deixava jogar e só deixávamos os zagueiros, que com a bola no pé não têm tanta qualidade assim para propor jogo. Estudamos bastante para essa partida, o professor Cuca montou uma estratégia excelente e deu tudo certo”, explicou o lateral-direito.
Madson foi surpreendido minutos antes da bola rolar. Pará, escalado como titular, sentiu problema muscular no aquecimento e ficou fora.
“Muito feliz pelo jogo que a equipe realizou ontem, colocamos nossa intensidade que trabalhamos durante a semana. Em relação a minha entrada, eu estava preparado porque o Pará vinha sentindo esse incômodo uns dois dias antes do jogo, tinha uma possibilidade muito grande de eu jogar. Então eu preparei minha cabeça para começar jogando. E foi o que aconteceu, eu estava com a cabeça focada no jogo e ali no aquecimento quando o Pará avisou que não teria condição de jogo, eu estava preparado e graças a Deus deu tudo certo. A equipe fez um jogo quase perfeito, implementamos todas as nossas estratégias. Agora é descansar e focar na próxima fase”, afirmou o ala.
O Santos enfrentará Boca Juniors ou Racing, da Argentina, na semifinal. Na ida, o Racing venceu o Boca por 1 a 0.
