Cuca exalta Santos após goleada sobre o Grêmio: “Dinheiro é a última coisa que pensamos”

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O técnico Cuca exaltou o elenco do Santos após a vitória por 4 a 1 sobre o Grêmio nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, com a classificação para a semifinal da Libertadores da América.
Cuca precisou poupar os titulares na derrota pelos mesmos 4 a 1 contra o Flamengo, no fim de semana. Os jovens receberam críticas e deram conta do recado hoje.
“Não jogamos o melhor futebol do Brasil, mas entendemos o adversário. Fomos guerreiros, humildes, marcamos forte. Foram sensacionais. O que me dói muito é expor a meninada no domingo como expus. Dói o coração. Não faz mal eu tomar quatro no Rio de Janeiro e arriscar 6 ou 8, mas tinha que dar o ideal para hoje, essa intensidade. Pus quatro caras cascudos, Alison, Luiz Felipe, Jean Mota e João Paulo. Flamengo super motivado, com uma única competição. Perco o Vinicius Balieiro e fica mais difícil. Não jogamos mal, mas tomamos quatro com meninos. E as críticas aparecem. Se eu escutasse, não jogavam. E hoje foram monstros. Esse jogo não foi ganho só hoje, foi trabalhado com a derrota dolorosa do Flamengo”, disse Cuca.
“Eu sabia do potencial deles. Nunca me queixei das dificuldades. Eu valorizo o que tenho. Quando Grêmio empatou em Porto Alegre, vem raiva muito grande porque guris não merecem. E conseguimos entender hoje. Se ganhássemos de 1 a 0, teríamos o mesmo início de hoje? Hoje eu entendi porque sofremos o gol lá. Tivemos início avassalador. Pegamos confiança, corpo e fizemos grande jogo”, completou.
O técnico ainda comentou sobre os desfalques – Pará, Diego Pituca e Soteldo, além de Jobson substituído no intervalo -, e valorizou o “desapego” ao dinheiro.
“Devíamos perguntar ao torcedor do Santos a alegria. Tanta dificuldade, pai do céu. Jogador com covid, que na hora H não pode jogar. E a gente vai criando opções no elenco. Não dormimos para pensar no Pituca, Pará, Jobson, Soteldo fora… A gente se pergunta e meninos aparecem. Passamos para eles a confiança e dão resultado desse. Fico muito feliz. Não sei se vamos para a final, mas estou muito orgulhoso. Última coisa que pensamos no Santos é dinheiro, até porque está curto. Mas temos alegria para trabalhar”, afirmou.
“Santos sempre chega, mas é pé no chão. Vamos passar Natal e ano novo maravilhosos. Sabíamos que não lutaríamos pelo título do Brasileirão, mas que estaríamos na parte de cima. Nosso elenco não é para três competições, temos time ajustado e muitos meninos. Mas jogo de hoje nos transforma. Grêmio, Olimpia, LDU… Meninos estão se transformando em homens dentro do campo. É a maior alegria do nosso trabalho”, concluiu.