Por Gazeta Press
“O desempenho de Cotia nos últimos anos foi excepcional. As categorias de base foram mais vitoriosas do que nunca nos últimos anos. E hoje vários de seus talentos estão fazendo a diferença no time principal. Há quanto tempo não víamos tantos jogadores oriundos da base como titulares do profissional?”, continuou Leco.
Apesar das realizações, o presidente diz que deixa o cargo sabendo que poderia ter feito mais. “Fizemos muita coisa, mas se você perguntar se estou satisfeito, a resposta só pode ser não, claro que não. A frustração do torcedor também é minha. A seca de títulos é incompatível com a grandeza do São Paulo. Mas acredito sinceramente que estamos no caminho certo e próximos de colher os frutos do trabalho que está sendo feito”, avaliou.
Sobre as atribuições negativas a respeito de seu mandato, Leco disse que tenta encará-las da melhor forma. “Convivo de forma civilizada com as críticas, mesmo quando elas doem ou me parecem injustas. Mas fui submetido a linchamentos em diversas ocasiões. Não acho que isso seja saudável nem democrático. Estamos vendo como a cultura do ódio pode ser perigosa para um país. Eu te pergunto se o jornalismo não está sendo influenciado mais do que deveria pela lógica das redes sociais. E se essa influência não se converte muitas vezes numa distorção, onde o bom senso e a seriedade são sacrificados”, comentou.
Depois do resultado da eleição de conselheiros do São Paulo, no dia 29 de novembro, o grupo liderada por Julio Casares conseguiu 74 cadeiras, contra 26 dos aliados de Roberto Natel, abrindo caminho para que o candidato da chapa Grafite assuma o cargo de presidente.
Leco vê em Natel, membro do conselho de administração em seu mandato, como uma figura preparada para o trabalho. “Da minha parte, colocarei a estrutura administrativa do São Paulo à disposição do eleito para que tenhamos uma transição tranquila, sem nenhum sobressalto. Até porque estamos no meio de dois campeonatos, disputando títulos”, ressaltou.