Com saída de Pássaro, dupla assume comando das negociações no São Paulo

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O São Paulo tem uma nova liderança nas negociações neste final de temporada. Sem Alexandre Pássaro, ex-gerente de futebol e que assumiu a diretoria executiva do Vasco da Gama recentemente, o clube concentra em Raí e Carlos Belmonte a responsabilidade das tratativas que envolvem o futuro de atletas no Morumbi.
Raí, atual diretor executivo de futebol, permanecerá no São Paulo somente até o fim de fevereiro, quando a atual temporada se encerra. O novo presidente do clube, Julio Casares, já indicou que o ídolo são-paulino não permanecerá na função, mas também ainda não contratou outro profissional para assumir a vaga.
Raí e Carlos Belmonte, os dos primeiros da esquerda para direita, são os responsáveis pelas negociações neste início de ano
Carlos Belmonte, por sua vez, é conselheiro do São Paulo e o homem forte de Casares para o futebol. Embora não disponha de formação acadêmica para gerir o departamento, o diretor geral vem acumulando a função de negociar contratos em meio à indefinição do futuro profissional para a diretoria executiva.
Um dos contratos em que Belmonte e Raí vêm se debruçando nos últimos dias é o de Juanfran. O espanhol tem vínculo válido somente até fevereiro, convergindo com o fim do Campeonato Brasileiro, e não sabe se permanecerá no Morumbi. O alto salário recebido é o principal entrave nas tratativas.
Precisando cortar custos devido à alta dívida de cerca de R$ 570 milhões, o São Paulo terá uma política de austeridade financeira no próximo triênio. Justamente por isso, salários como os de Daniel Alves, Juanfran e Hernanes são inconcebíveis a curto prazo, e a permanência do lateral-direito espanhol depende de sua aceitação por vencimentos consideravelmente menores.
Nos últimos jogos, Juanfran tem se mostrado uma peça-chave para o esquema do técnico Fernando Diniz. Apesar da idade avançada – 36 anos -, o espanhol vem somando atuações consistentes em meio à crise vivida pela equipe, sem cometer erros defensivos, ao contrário de seus companheiros, que vêm falhando regularmente, um dos motivos de o São Paulo ter a liderança do Brasileirão ameaçada.