Entenda por que o Santos demitiu dirigentes antes da final da Libertadores

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O Santos antecipou seu planejamento e demitiu o superintendente de esportes Felipe Ximenes e o coordenador de futebol Marcio Santos na última terça-feira.
A previsão do Peixe era desligar os profissionais após a final da Libertadores da América contra o Palmeiras no dia 30, no Maracanã. Mas a diretoria decidiu agir antes.
A ação foi planejada em reunião do Comitê de Gestão na última segunda-feira. E tem a ver com diversos fatores, mas principalmente o clima com elenco e comissão técnica.
A ideia de esperar a Libertadores – e possivelmente o Mundial -, existia pelo receio de criar qualquer turbulência no dia a dia do CT Rei Pelé. E a saída da dupla ocorre justamente para manter o bom ambiente.
Ximenes não nutria boa relação com líderes do elenco e a situação piorou após a promessa de pagar os salários de dezembro na última quinta-feira. Ele deu entrevista anunciando o pagamento e nada foi pago. A atual gestão prioriza a transparência com os atletas. Prometer, não cumprir e capitalizar um erro com a divulgação do seu curso é o contrário do esperado.
No caso de Marcio Santos, o problema vai além. Como publicado pela Gazeta Esportiva, os novos dirigentes não entenderam a chegada do tetracampeão e muito menos suas funções. Não lidava com o mercado e nem com a diretoria, pouco conversava com Cuca e os jogadores e era um figurante nos treinamentos.
Como Felipe Ximenes sairia, o Alvinegro também antecipou a dispensa de Marcio Santos. Ambos tinham contrato até fevereiro e foram trazidos pelo ex-presidente Orlando Rollo entre setembro e outubro de 2020.
Com as saídas de Ximenes e Marcio, o gerente Jorge Andrade passa a ser a referência no departamento de futebol profissional. Ele tem ótima relação com o técnico Cuca.