Ariel Holan terá uma reunião com a diretoria da Universidad Católica (CHI) nesta segunda-feira para começar a definir se cumpre ou não o contrato válido até dezembro de 2021.
O acordo com a Católica possui uma cláusula de liberação facilitada para o exterior. Para permanecer, Holan pede reforços. E o atual campeão chileno não deve fazer grandes investimentos.
Enquanto isso, Ariel Holan aguarda uma proposta do Santos. Como a Gazeta Esportiva antecipou, o Peixe tem o técnico argentino como opção para substituir Cuca. Ele foi bem avaliado pelo departamento de futebol e pela análise de desempenho.
A reportagem conversou com estafe de Holan e ouviu que o Alvinegro procurou o treinador, mas não formalizou uma proposta. O prazo para o profissional exercer ou não a cláusula de saída termina no próximo domingo. Se nada concreto chegar, ele ficará no Cruzados.
Há uma diferença considerável entre o que o Santos quer pagar e o que Holan deseja receber, de cerca de R$ 100 mil. O argentino tem 60 anos e quase foi contratado pelo Peixe antes do acerto com Jorge Sampaoli em dezembro de 2018.
Impasse
O Comitê de Gestão do Santos está dividido entre economizar na nova comissão técnica ou manter o padrão do salário de Cuca e sua equipe (R$ 470 mil por mês).
Dos nove membros, alguns defendem o corte de gastos e a procura por nomes de menor expressão, com salários de até R$ 200 mil. Outros concordam com o departamento de futebol sobre o treinador ser o único reforço possível neste momento. E não haver boas opções sem ao menos o mesmo valor de Cuca.
Como Cuca está disposto a terminar o Campeonato Brasileiro, o Peixe se planeja para definir o novo comandante até o dia 25. A ideia é não começar o Paulistão com um interino.
O Comitê de Gestão é formado por Andres Rueda (presidente), José Carlos de Oliveira (vice-presidente) e Dagoberto Oliveira, José Berenguer, José Renato Quaresma, Rafael Leal, Ricardo Campanário, Vitor Loureiro Sion e Walter Schalka.
