CBF explica problema no VAR e apoia decisão de gol do Internacional

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A vitória do Internacional sobre o Vasco por 2 a 0 neste domingo ficou marcada pela polêmica em relação ao funcionamento do VAR no gol de Rodrigo Dourado ainda no primeiro tempo da partida. O equipamento de verificação eletrônica estava descalibrado e não pôde conferir se os atletas colorados estavam em posição legal no lance, o que motivou o clube do Rio de Janeiro a pedir a anulação do jogo.
Em resposta ao questionamento cruzmaltino, a CBF publicou uma nota oficial para explicar qual será o tratamento dado ao episódio: “A Comissão Nacional de Arbitragem solicitou à empresa Hawk-Eye, responsável pela operação dos equipamentos do VAR, esclarecimentos sobre a questão técnica que prejudicou a utilização das linhas de impedimento em um dos lances do jogo entre Vasco e Internacional, válido pelo Campeonato Brasileiro, realizado neste domingo, dia 14”.
Mesmo assim, a instituição máxima do futebol brasileiro confirmou a validade da decisão do trio de arbitragem que estava em campo e no vídeo: “A Comissão destaca que o lance, do primeiro gol do Internacional, mesmo assim foi checado pela equipe do VAR, não sendo constatado nenhum erro claro da arbitragem de campo. Portanto, conforme os princípios do Protocolo do VAR, foi corretamente mantida a decisão de campo de validar o gol”.
Em entrevista após a partida, Vanderlei Luxemburgo se mostrou revoltado com a decisão. “(O campeonato) está manchado pela sequência de erros dentro da competição. Hoje foi a pior de todas. O jogo teria de ser cancelado e ser passado para outro momento onde tivesse condição de ser igual para as 20 equipes que estão disputando o Campeonato Brasileiro”, declarou.
O diretor executivo do Vasco, Alexandre Pássaro, fez críticas e prometeu pedir anulação do jogo. “O Vasco irá até a CBF para ouvir as gravações. Nos foi vendido que era 100% de acerto e que iria acabar com a injustiça no futebol. Não acabou. Dentro de 48 horas, nosso departamento jurídico vai entrar com um pedido de anulação no STJD”, avisou.