Protocolo de saúde funciona e é alento no Santos durante indefinição no Paulistão

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O Santos vive uma semana agitada: proibição para treinar no CT Rei Pelé e o “coloca casaco, tira casaco” no Campeonato Paulista. Mas o protocolo de saúde diminuiu a irritação do técnico Ariel Holan.
A organização do departamento médico surpreendeu o argentino diante das mudanças repentinas. O Peixe viabilizou treinamentos em Atibaia e ouviu que enfrentaria a Ponte Preta na quarta, no Raulino de Oliveira, e depois na quinta, em São Januário. No fim das contas, a quinta rodada está cancelada por ora.
Em meio ao impasse, Holan decidiu dividir o elenco em dois grupos: os principais atletas em Atibaia com acréscimo de alguns do sub-23 e os reservas com o auxiliar Marcelo Fernandes para jogar contra a Ponte.
E essa programação só foi possível pelo fato do Santos ter testado cerca de 60 jogadores no início da semana, além de todos da comissão técnica. E nenhum caso de covid-19 foi detectado entre os quase 100 examinados.
Com o elenco profissional e os destaques do Santos B disponíveis, Ariel Holan conseguiu pensar em dois grupos (e duas comissões). Mesmo assim, ficou incomodado com a indefinição e a dificuldade de planejar a semana.
O departamento médico do Santos mantém o protocolo de duas testagens por semana, mesmo com a suspensão do Estadual. O Peixe aumentou a presença de enfermeiros e infectologistas nos treinamentos e viagens e, se a Federação Paulista anunciar alguma nova data e horário de surpresa, o Alvinegro tem o suficiente para trabalhar em Atibaia pensando no San Lorenzo e enfrentar a Ponte Preta.
Se nada mudar, o Santos treinará em dois períodos na quarta, quinta e sexta, folgará no fim de semana e voltará para Atibaia na segunda-feira. O Peixe enfrentará o San Lorenzo no dia 6, na Argentina, pela Pré-Libertadores da América. O veto ao CT Rei Pelé pela prefeitura termina no dia 4.