Brasileira selecionada para apitar em Tóquio

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O site oficial da Federação Internacional de Basquete (Fiba) publicou no final do mês passado uma matéria destacando a quantidade recorde de árbitras mulheres escaladas para os principais eventos da modalidade em 2021. Nos mundiais sub-19 masculino e feminino, por exemplo, 20 dos 56 nomes selecionadas são do sexo feminino, algo inédito. Para os Jogos de Tóquio são cinco mulheres entre os 30 árbitros convocados. Uma brasileira está presente nestas duas listas. A paulista Andreia Regina Silva, de 40 anos, pode inclusive se tornar a primeira árbitra do país a apitar um jogo da chave masculina em uma Olimpíada.

"O mais importante é desempenhar um excelente trabalho. Claro que é uma conquista, pequena por um lado mas grande por outro. Eu quero apitar masculino, feminino, o máximo que puder", disse.

Andreia não seria a primeira brasileira a atender o chamado da Fiba para Olimpíada. Tatiana Steigerwald foi a Atenas 2004 e Fátima da Silva esteve em Pequim 2008, mas nenhuma das duas chegou a arbitrar partidas do torneio masculino. Alcançar isso não seria o primeiro pioneirismo na carreira de Andreia. Em fevereiro, ela se tornou a primeira mulher a fazer parte da equipe de arbitragem de uma final do Intercontinental de clubes.