Mosaico no Derby: MP abre investigação e intima Corinthians e Gaviões

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O mosaico exibido na Neo Química Arena durante o clássico entre Corinthians e Palmeiras, pela segunda rodada do Campeonato Paulista, em 3 de março desse ano, gerou a abertura de um inquérito pelo Ministério Público de São Paulo.
O Corinthians, mandante no Derby em questão, foi intimado há cerca de um mês e já prestou esclarecimentos. Profissionais responsáveis pelas áreas de operações e segurança do estádio representaram o clube na delegacia.
Na próxima segunda-feira, será a vez de Rodrigo Gonzalez Tapia, o Digão, presidente da Gaviões da Fiel, ser ouvido.
Após o fim da investigação, o MP-SP fará a avaliação do caso e poderá propor uma ação judicial.
O mosaico foi montado nos setores Leste Superior e Leste Inferior da Arena com as inscrições: “Mundial 2000 – 2012” e “Nunca serão”. Enormes bandeiras das taças dos mundiais conquistados pelo Corinthians também foram usadas.
Na ocasião, a Tropa de Choque da Polícia Militar entendeu o ato como provocativo e solicitou que a arte fosse desmontada antes da partida começar sob a justificativa de que essa era a orientação do Ministério Público de São Paulo.
O clube e a torcida organizada, naquele momento, alegaram que não haveria tempo hábil e que o mosaico não tinha um tom provocativo diferente daquilo que, costumeiramente, é visto pelos corintianos em visitas aos estádios de seus rivais.
A decisão por não aceitar a recomendação do MP-SP fez com que o mosaico permanecesse exposto durante todo o Derby. Mas, o caso foi reportado ao órgão por meio de um documento elaborado pela Polícia Militar e agora é alvo de uma investigação.