Por Renato, Corinthians se apega a dois fatores para aceitar mais que dobrar custo com técnico

Esportes
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Durante a reunião com Gerson Oldenburg, empresário de Renato Gaúcho, Duilio Monteiro Alves deixou claro que o não vai oferecer um salário ao treinador que extrapole o teto do clube nesse momento (cerca de R$ 600 mil). O presidente do Corinthians não abre mão de manter a política de equilíbrio financeiro.
Caso Renato Gaúcho condicione sua vinda ao Timão a um salário que se assemelhe ao que ele recebia no Grêmio (cerca de R$ 1 milhão), a diretoria alvinegra encerrará as negociações.
Ainda assim, o Corinthians está disposto a pagar a Renato mais do que o dobro do que o clube repassava a Vagner Mancini, mensalmente.
A Gazeta Esportiva apurou que a diretoria alvinegra se apega a dois fatores para aceitar elevar a despesa com comissão técnica.
A primeira delas é o fato de que Jemerson e Otero vão se despedir ao fim de junho. Há possibilidade até mesmo das saídas serem antecipadas.
Isso significará uma lacuna de aproximadamente R$ 900 mil na folha salarial do elenco, valor que remete a soma dos salários do zagueiro e do meio-campista.
Outro ponto levado em consideração é a confiança interna de que Renato Gaúcho, entre os técnicos brasileiros, é o mais preparado para levar o time corintiano a uma retomada na temporada.
Dessa maneira, o clube teria condições de valorizar seus atletas no mercado e poderia vislumbrar novas receitas com premiações e mais aparições na TV aberta.
A cúpula do futebol do Corinthians entende que toda contratação é uma aposta e que, nesse momento, sem poder ir ao mercado para fazer grandes investimentos em reforços, jogar as fichas em Renato pode ser o melhor custo-benefício.