Sylvinho explica variações táticas e fala sobre trabalho com jovens do Corinthians

Esportes
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Apresentado na última terça-feira, Sylvinho comentou sobre as variações táticas que pode implementar na equipe do Corinthians. Seu antecessor, Vagner Mancini, teve dificuldades para encontrar a formação ideal e, quando deixou o clube, havia adotado um esquema com três zagueiros.
O novo comandante declarou que o time pode modificar seu sistema de jogo durante seu trabalho, mas destacou que tem um apreço maior por uma formação com linhas de quatro jogadores.
“A variação de sistema tático existe e é boa. Mas eu parto de um princípio de linhas de quatro, que eu gosto. Trabalho muito bem ela. Conheço o sistema, domino as funções. Invariavelmente, nós podemos sim trocar sistemas. Faz parte da história do Corinthians essas linhas de quatro. A gente parte deste princípio”, explicou.
“O sistema tático não define se um time é ofensivo ou defensivo. O que define são as peças, as características que os atletas emprestam e aquilo que a gente quer potencializar no sistema. Quando eu parto de uma linha de quatro, é porque eu domino esse sistema. Evidentemente que domino também outras variações, mas o importante agora é nós, da comissão, entendermos o que potencializa o time e os jogadores. Eu não trabalho muito com variações e gosto das linhas de quatro, mas não está fora de cogitação trabalhar com uma linha de três em algum jogo pontual”, completou o treinador.
Com poucos reforços, o Corinthians tem utilizado na temporada muitos jogadores oriundos das categorias de base do clube. Nesse contexto, Sylvinho exaltou a oportunidade de trabalhar com jovens, mas ponderou que é preciso ter responsabilidade para que cada um se desenvolva no seu ritmo.
“Quanto aos jovens, é importante acelerar algumas etapas. Nós entendemos a demanda do futebol, jogos, calendário, mas nós não podemos queimar etapas. É muito bom trabalhar com jovens. Eles têm a absorção, vão vendo e respondendo, e isso é muito bom, mas nós temos que ter a responsabilidade de colocá-los e que eles se sintam cada vez melhores, pouco a pouco. Outros, um pouco mais acelerado”, disse.
“O tempo quem dá é o atleta. Nós estamos aqui para apoiá-los, para deixá-los em condições. Queremos os jovens como promissores e nos seus tempos, acelerando etapas, mas nunca queimando-os. Então esse é o nosso objetivo de trabalho”, concluiu o técnico alvinegro.