“Futebol não tem gênero”, diz integrante da primeira equipe de arbitragem feminina da Libertadores

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A partida entre Defensa y Justicia e Independiente del Valle, a ser disputada nesta quinta-feira, será a primeira na história da Copa Libertadores com arbitragem inteiramente feminina.
As brasileiras Edina Alves e Neuza Back serão árbitra e assistente, respectivamente. As chilenas Cindy Nahuelcoy, assistente, e María Belén Carvajal, 4ª árbitra, também estão escaladas.
Além disso, a argentina Sabrina Lois foi designada como assessora de árbitros e a brasileira Ana Paula Oliveira, como assessora de vídeos. Desta forma, a equipe será 100% feminina.
“Esta designação é o resultado do trabalho físico e técnico constante que vem sendo realizado tanto na Fifa, Conmebol e em nossas federações com as mulheres nos últimos anos”, comentou Edina Alves sobre a decisão.
“Estamos convencidos de que, com as mulheres na arbitragem sul-americana, temos a chance de tornar nossas habilidades e condições visíveis, confirmando que o futebol não tem gênero, raça ou cor e que, através de nosso trabalho constante e perseverante, os estereótipos possam ser quebrados”, completa.
O brasileiro Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol, também avaliou a situação: “É uma conquista genuína, baseada em uma excelente preparação física e capacitação técnica constante. É uma conquista obtida em campo.”
O confronto entre Defensa y Justicia e Independiente del Valle, pelo Grupo A, faz parte da última rodada da Libertadores. A partida ocorre nesta quinta-feira, às 19 horas (de Brasília). A equipe argentina, que joga em casa, já está classificada – ocupa a segunda posição, com quatro pontos a menos do que o Palmeiras. O time equatoriano briga por uma vaga na Copa Sul-Americana.