Parte da receita com novo sócio torcedor servirá para pagar dívidas do São Paulo

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Parte do faturamento do São Paulo com o novo programa de sócio torcedor será destinada para o pagamento de dívidas. Assim como com outras receitas, o Tricolor reservará 10% do montante arrecadado com os cinco planos criados para um fundo que tem como finalidade amortizar débitos do clube com credores e atletas.
“Todas as receitas, 10% delas, serão destinadas gradativamente para liquidar as pendências com esses grandes atletas. Os jogadores do São Paulo têm uma grande competitividade. Reconhecemos essa dívida do passado, vamos pagá-la, e eles [jogadores] serão nossos sócios. Vamos sanar o passado a crescer para o presente e futuro. Transparência, humildade e pés no chão”, disse o presidente do São Paulo, Julio Casares.
Antes de lançar o novo programa, o São Paulo realizou uma pesquisa com 20 mil torcedores para saber quais seriam as principais necessidades do público a serem atendidas, além de montar um perfil dos potenciais “clientes”, no caso os tricolores dispostos a ajudar o clube do coração com alguma quantia mensal. E, depois de tantos estudos feitos em parceria com a empresa Feng, a previsão é otimista.
“Nosso prognóstico é muito otimista. O São Paulo tem a terceira maior torcida do Brasil, mas não está entre os dez primeiros no ranking de sócios torcedores. É um clube com torcedores espalhados por todo o Brasil de maneira uniforme. O São Paulo quis ouvir a torcida, uma torcida carente, e tivemos impressionantes 20 mil torcedores do São Paulo que gastaram o tempo deles para responder a pesquisa”, disse Mauro Corrêa, sócio da Feng.
“Todo tipo de provocação que temos dado à torcida são-paulina, seja em enquetes, teasers, temos uma resposta notável. Este momento é muito oportuno, esse título do Paulista só aumenta a perspectiva, mas desde 2017 a torcida mostra que é uma torcida que conduz”, concluiu.