“Pacote completo” faz Santos minimizar dúvidas para apostar em Carlos Sánchez

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A negociação entre Santos e Carlos Sánchez por um novo contrato durou meses e terminou com final feliz na última segunda-feira, quando o acordo até julho de 2023 foi assinado.
No fim das contas, Sánchez conseguiu uma prorrogação por duas temporadas e um salário fixo. O uruguaio aceitou reduzir seus vencimentos, mas não topou ganhos por produtividade.
O “pacote completo” do jogador de 36 anos fez o Peixe renovar e minimizar os “poréns”, como o rendimento abaixo da média antes da lesão no joelho em 2020, a idade avançada e a incerteza do desempenho quando estiver plenamente recuperado.
Mesmo com o “desconto” aceito por Carlos Sánchez, o salário ainda é considerado alto. E o Alvinegro topou arcar com essa quantia por dois anos pelo fato de entender a importância do atleta além do meio-campo.
Sánchez esteve no vestiário em algumas oportunidades mesmo lesionado, é muito querido por todos e próximo aos mais jovens. E durante a indefinição pela renovação, nunca pressionou o clube na imprensa ou redes sociais. Pelo contrário: demonstrou gratidão e participou de ações do Santos a todo tempo.
Esse contexto, somado ao desejo do técnico Fernando Diniz, estimulou o Santos a renovar. O entendimento é de que a perda poderia ter impacto muito além da técnica e da tática. E tê-lo em bom nível pode ser fundamental em um setor carente no elenco.
“Sánchez é um símbolo de raça, de liderança e será um grande reforço nos gramados, porque mesmo em recuperação sempre esteve junto com o grupo. Temos certeza de que ele tem tudo para ficar ainda mais marcado na história do clube, com recordes e conquistas”, disse o presidente Andres Rueda.
Agora com o foco totalmente para o campo, Sánchez está perto de voltar a jogar. Ele está em fase final de recuperação de grave lesão no joelho esquerdo, sofrida há oito meses. A expectativa é de atuar no início de julho.