São Paulo espera Comissão da CBF e planeja apuração confidencial sobre Caboclo

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O São Paulo anunciou, nesta segunda-feira, que irá analisar a situação de Rogério Caboclo como conselheiro vitalício do clube.
No último domingo, o atual presidente da CBF foi afastado de seu cargo por um período de 30 dias. O afastamento é consequência de uma denúncia de assédio sexual e moral, feita por uma funcionária da instituição.
Em nota, o Tricolor informou que “aguardará a análise da Comissão de Ética da CBF e buscará informações sobre o caso para deliberar quais medidas cabíveis serão tomadas dentro do previsto pelo Estatuto do clube”.
Confira a nota divulgada pelo São Paulo na íntegra:
O São Paulo Futebol Clube tomou ciência pela imprensa da situação do conselheiro Rogério Caboclo, afastado da presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Por meio dos Conselhos Deliberativo e Consultivo, o São Paulo Futebol Clube aguardará a análise da Comissão de Ética da CBF e buscará informações sobre o caso para deliberar quais medidas cabíveis serão tomadas dentro do previsto pelo Estatuto do clube — sendo que a apuração transcorrerá de maneira confidencial.
Os seguintes trechos do artigo 56 do estatuto do São Paulo podem ser utilizados para resolver a situação de Rogério Caboclo:
§2º As infrações praticadas por Conselheiros, como Associados do SPFC, mas não relacionadas com seu mandato, serão julgadas pela Comissão Disciplinar do SPFC, em duas instâncias, sendo garantido o direito de recurso para o Conselho Deliberativo sempre que a pena aplicada pela Comissão Disciplinar for de suspensão ou eliminação, observando os prazos e competências previstas no Regimento Interno do SPFC.
§3º O Conselheiro somente poderá perder mandato em decorrência de infração disciplinar, por decisão de 2/3 (dois terços) dos integrantes do Conselho Deliberativo na data da votação, excluídas, neste caso, as vagas existentes por falecimento, renúncia, impedimento ou não preenchimento, assegurado ao acusado o contraditório e a ampla defesa, na forma do Regimento Interno do SPFC. Nesta hipótese a votação será secreta.
Entre 1991 e 1992, Rogério Caboclo foi diretor adjunto de marketing do São Paulo. Pai de Rogério, Carlos Caboclo foi dirigente do clube durante as décadas de 1970 e 1980.