Mundo celebra abertura dos Jogos Olímpicos da esperança

Bruninho, da seleção de vôlei, ao lado da judoca Ketleyn Quadros, foram os porta-bandeiras da delegação brasileira - Foto: Jonne Roriz / COB

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Após adiamento de um ano, a cerimônia de abertura da Olimpíada de Tóquio ocorreu ontem no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa. Na abertura da 32ª edição dos Jogos Olímpicos, a tenista japonesa Naomi Osaka foi a responsável por acender a Pira Olímpica portando a Tocha Olímpica.

Logo após os discursos da presidente do Comitê Organizador de Tóquio 2020, Seiko Hashimoto, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o imperador Naruhito, autoridade máxima do país, declarou oficialmente aberto os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Posteriormente, a bandeira olímpica foi hasteada ao lado da bandeira japonesa. Na sequência, o revezamento da Tocha Olímpica no estádio terminou nas mãos de Naomi Osaka.

A cultura e tradição japonesas também ficaram evidentes na cerimônia, com dançarinos vestidos em homenagem aos bombeiros voluntários japoneses, uma tradição secular no Japão.

Conforme a tradição, a Grécia foi a primeira delegação a desfilar no evento. Na sequência, tivemos o Time Olímpico de Refugiados, formado por pessoas que não podem competir pelo país de origem. A delegação brasileira foi a 151ª a se apresentar.

Dos 302 competidores brasileiros classificados para os Jogos, apenas quatro (número mínimo exigidos pelo COI) desfilaram, medida tomada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) visando a prevenção do contágio de covid-19.

O jogador de vôlei Bruninho e a judoca Ketleyn Quadros foram os porta-bandeiras do Time Brasil.

A cerimônia prosseguiu com uma atuação de artistas celebrando a diversidade e a inclusão nos Jogos Olímpicos. Além disso, drones formaram o símbolo da Olimpíada de Tóquio e um globo terrestre, acompanhada da trilha sonora Imagine, do cantor e compositor britânico John Lennon.

Homenagem - A abertura da 32ª edição dos Jogos Olímpicos ficou marcada pela ausência de público devido à pandemia da covid-19. Esta foi a primeira vez na história que a abertura oficial aconteceu sem a presença de espectadores.

Com um minuto de silêncio, a festividade aproveitou para homenagear as vítimas em todo o mundo acometidas pelo vírus. Além disso, uma apresentação de atletas se exercitando de forma isolada representou a dificuldade dos competidores de treinar em meio à pandemia.

Favoritos - Judô? Vôlei? Natação? Atletismo? Futebol? De onde virão as medalhas de ouro para o Brasil? O sonho de chegar ao topo do pódio olímpico pode ser considerado mais próximo para alguns atletas brasileiros com trajetória de enfileirar títulos recentes.

Há um consenso entre os entrevistados de que a boxeadora Bia Ferreira, de 28 anos, é uma grande favorita na categoria até 60 quilos (kg). No surfe, os campeões mundiais Gabriel Medina e Ítalo Ferreira têm desempenhos em 2021 que indicam o caminho da onda ao pódio.

Com três pódios em 2016, o canoísta Isaquias Queiroz, (canoagem velocidade 1.000 metros, categoria C1), que é campeão mundial, é outro favorito ao ouro. Ele também vai competir em dupla (C2, na mesma distância) com Jacky Goodman.

Na vela, as campeãs no Rio 2016, Martine Grael e Kahena Kunze, na classe RS:FX, aparecem como potenciais medalhistas.

No vôlei de praia, as principais chances, segundo eles, estão com a dupla feminina Ágatha e Duda, embora não descartem Ana Patrícia e Rebecca. Para o masculino, a tarefa de Evandro e Bruno Schmidt é de tentar superar os favoritos noruegueses (Sorum e Mol).