Cavaleiros brasileiros se despedem dos Jogos Paralímpicos com resultado inédito

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O Adestramento Paraequestre teve sua última competição na Paralimpíada de Tóquio na última segunda-feira, com a prova de freestyle. O Brasil foi representado por Rodolpho Riskalla montando Don Henrico, conjunto do Grau IV. O cavaleiro ficou no top 5 da prova com coreografia livre e música, registrando a nota de 74,070%.
“No trote e passo, fomos super bem e, no galope, o Don Henrico esquentou um pouco. Aí, ele demora um pouco para acalmar de novo, as figuras são próximas e, com a tensão, perdemos um pouco em harmonia. Não podemos falar que foi ruim, ficamos em quinto e temos uma medalha de prata. Continua todo mundo feliz e pronto para próxima: daqui a um ano, no Mundial”, comentou Riskalla.
Sergio Oliva com Milenium nas Paralimpíadas de Tóquio. (Foto Wander Roberto/CPB)
Dono de dois bronzes no Rio-2016 e campeão mundial em 2007, Sérgio estava sem competir internacionalmente desde o início de 2020 em razão da pandemia da covid-19.
“Encerro minha estadia no Japão com grande aprendizado. Foi uma vitória o que fizemos em pista na competição mais difícil que já participei. A equipe do Brasil está de parabéns pelo resultado. Eu, particularmente, acredito que fiz 100% do possível”, disse Sérgio, que garantiu sua quarta participação olímpica consecutiva em Tóquio.
“Estamos bem felizes com o resultado. O Sérgio e o Milenium evoluíram muito rápido, saindo de um percentual 61% há um mês e meio para quase 70%”, concluiu Marcela Parsons, diretora de Paraequestre da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e treinadora do cavaleiro.