Roger Guedes e o número 123: como faz na hora da substituição? A Conmebol permite? Entenda

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A decisão de Roger Guedes em usar a camisa 123 no Campeonato Brasileiro surpreendeu muita gente, e também levantou algumas dúvidas. Por exemplo: como vai ser na hora de uma eventual substituição que envolva o atacante do Corinthians?
A Gazeta Esportiva apurou que, neste caso, a tendência é de que a placa eletrônica indique o número 12 ou o número 23, e que o quarto árbitro, com uma das mãos, aponte para Roger Guedes.
As placas eletrônicas tradicionais têm espaço para dois números verdes e dois números vermelhos.
Há uma placa mais moderna no mercado, que permite a exposição de seis números simultâneos. Seria a situação ideal para Roger Guedes, mas o clube precisaria fazer essa aquisição. Os aparelhos utilizados nos jogos não são mais de responsabilidade das federações ou confederações, e sim do clube mandante. Se o Corinthians quiser, pode comprar.
A última opção para o quarto árbitro resolver o problema oriundo da numeração escolhida por Roger Guedes seria usar as antigas plaquinhas de ajuste manual dos números.
Pelo menos em jogos da Conmebol, a equipe de arbitragem estará livre de qualquer apuro. Tanto na Copa Libertadores da América quanto na Copa Sul-Americana, os atletas não podem usar uma numeração na camisa que ultrapasse o limite de inscrições de jogadores por equipe.
Cada time podia utilizar 30 jogadores. A pandemia do coronavírus fez a Conmebol subir esse teto para 50 atletas nas duas últimas edições, e ainda não se sabe como ficará o regulamento para 2022. De qualquer maneira, certamente o número 123 não poderá ser usado.
Então, Roger Guedes, nessa situação, ficaria com a camisa 9? Bem, também não há certeza disso, pois Jô, dono da camisa 77, precisou pegar a 9 na atual edição da Copa Sul-Americana por causa do mesmo problema.
Ou seja, o que resta é aguardar para saber como os árbitros vão trabalhar a beira do campo e qual número o reforço alvinegro vestirá, se o Corinthians alcançar a classificação para um torneio da Conmebol no ano que vem.
Durante o evento de aniversário de 111 anos do clube, quando a escolha pela camisa 123 foi anunciada, Roger Guedes explicou seus motivos.
“Sempre usei a 23, que é o dia que meu filho nasceu. Como é o Fagner aqui, um cara que tem uma história muito grande, quero criar a minha própria história, é um número diferente, e com ele quero entrar para a história com a camisa do Corinthians”.