Medalhista Olímpico em Tóquio, Alison é vice-campeão da Liga Diamante

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Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o paulista Alison dos Santos (Pinheiros) comprovou mais uma vez a sua grande forma. Ele terminou em segundo lugar na final dos 400 m com barreiras da Liga Diamante 2021, o principal circuito de competições da World Athletics, disputada nesta quinta-feira (9/9) no Estádio Letzigrund, no Weltklasse Zürich, em Zurique, na Suíça.
Com a presença de cerca de 20.000 pessoas no estádio, Piu, como Alison é conhecido, chegou como líder por pontos da competição e completou a prova em 47.81, na segunda posição. A largada da prova foi tensa. Alison tomou uma advertência ao ser mexer no bloco na primeira tentativa. Na segunda, o turco de origem cubana Yasmani Copello foi desqualificado por queimar.
O campeão – na verdade bicampeão – foi o norueguês Karsten Warholm, recordista mundial da especialidade, com 47.35 (ele tem a espetacular marca de 45.94). Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, terminou em terceiro lugar, com 48.24.
Alison foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Aos 21 anos, considerado a maior revelação do atletismo brasileiro, Alison fez uma excelente campanha na Liga Diamante. O paulista de São Joaquim da Barra chegou à grande final, depois de ganhar a medalha de prata nas etapas de Doha (28/5), de Oslo (1/7) e de Mônaco (9/7), e de ser campeão em Estocolmo (4/7) e Bruxelas (3/9). Antes de voltar ao Brasil, para as merecidas férias antes de começar a preparação para a temporada 2022, o atleta treinado por Felipe de Siqueira compete ainda na próxima terça-feira (14/9) no Bellinzona World Challenge da World Athletics, também na Suíça.
Dono da primeira medalha olímpica brasileira da história dos 400 m com barreiras, ele tem o terceiro melhor tempo no Ranking Mundial de sempre, com 46.72, recorde sul-americano, obtido em Tóquio.
Karsten Warholm levou um prêmio de 30 mil dólares em dinheiro, além do troféu exclusivo. Zurique recebeu 32 finais da Liga Diamante, depois de uma temporada frustrada de 2020 por causa da pandemia da covid-19. Nas 13 etapas – incluindo a final –, o evento distribuiu 7 milhões de dólares em prêmios em dinheiro.
Fabiana Murer, recordista sul-americana do salto com vara, é a única campeã brasileira (bi) da Liga Diamante: em 2010 e 2014. E assim como Alison, Darlan Romani (Pinheiros) obteve em 2019 o segundo lugar na grande final do arremesso do peso da Liga Diamante, em Bruxelas, na Bélgica.