Com Daniel Alves de saída, camisa 10 do São Paulo fica vaga

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A passagem de Daniel Alves pelo São Paulo chegou ao fim. Na sexta-feira, o Tricolor comunicou que o jogador não vai se reapresentar até que a dívida do clube com ele seja paga. Por conta da atitude, a diretoria decidiu que o lateral-direito não jogará mais pelo time do Morumbi.
Sendo assim, a camisa 10 do São Paulo vai ficar vaga, pelo menos em um primeiro momento. Nos últimos anos, o número foi utilizado por jogadores que tiveram destaque pelo clube em alguns momentos, mas não deixaram tanta saudade no torcedor.
Daniel Alves, por exemplo, chegou com uma grande expectativa e até conseguiu corresponder em certos momentos, principalmente ao ajudar o time a sair da fila de nove anos sem títulos, mas acabou frustrando muitos são-paulinos por conta do seu desgaste com a diretoria, declarações polêmicas e a alta dívida que gerou ao cofres do clube.
O seu antecessor foi Nenê, que brilhou em seus primeiros anos de São Paulo, mas, curiosamente, caiu de rendimento a partir do momento em que mudou da camisa 7 para a 10. Após boas atuações no primeiro turno do Brasileirão de 2018, o meia virou reserva e rescindiu o seu contrato em 2019.
A lista aumenta com o Cueva. O peruano teve uma ótima temporada em 2016, mas utilizando o número 13. No ano seguinte, já com a 10, até passou por bons momentos, mas oscilou bastante. Acabou perdendo espaço em 2018 e sendo vendido ao Krasnodar, da Rússia.
Já Paulo Henrique Ganso foge da regra. O meia atuou de 2012 a 2016, passando a usar a camisa 10 em 2014. Desde que assumiu a numeração, ele comandou o meio de campo da equipe e era presença constante entre os titulares. Após grandes atuações em 2016, ano em que ajudou ao São Paulo a chegar nas semifinais da Libertadores, foi negociado com o Sevilla, da Espanha. Acontece que, desde que deixou o Tricolor, ele nunca mais conseguiu ter o mesmo nível. Dessa forma, grande parte da torcida são-paulina não vê o seu retorno com bons olhos.
Agora, portanto, resta a dúvida de quem irá herdar o número. Dentro do elenco tricolor, há algumas opções interessantes, como Calleri, recém-contratado pela diretoria. O atacante, que é um xodó da torcida, escolheu a 30 para a sua segunda passagem pelo clube, já que a 12, que usou em 2016, é de Vitor Bueno. O próprio argentino, no entanto, já destacou o seu desejo de mudar.
“Quando vim para cá na última vez gostei da camisa 12. Eu sempre usei a 27, mas não era possível porque na Libertadores só ia até o 25. Dessa vez, não restavam muitos números. É um número que eu gostei, senti no momento e fiquei com esse. Mas, se for possível, depois de dezembro, com certeza mudarei o número outra vez”, disse.
Além dele, Rigoni também é um forte candidato. O atacante vem sendo o principal destaque do clube e atualmente usa a 77, um número incomum. Ainda há as opções de Gabriel Sara e Martín Benítez, meias-armadores do time de Hernán Crespo.