Carille aprova segundo tempo do Santos, mas quer mais agressividade

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O Santos fez dois tempos bastante diferentes neste sábado, contra o Bahia, na Vila Belmiro, apesar do empate por 0 a 0.
Após o jogo, Fábio Carille, que está no comando do Peixe apenas há três dias, falou sobre a postura da sua equipe neste primeiro desafio do segundo turno do Campeonato Brasileiro.
“Primeiro tempo nosso não foi legal, mas o segundo tempo já foi diferente. Eu tenho uma forma de pensar futebol, de jogar, ainda é muito pouco, mas muitas coisas positivas aconteceram no segundo tempo e a gente vai melhorar e chegar mais perto do que eu penso”.
“Eu gostei muito do nosso segundo tempo, a gente rodou bastante a bola no campo adversário, só agora vou começar a cobrar que a gente possa agredir mais o adversário, jogar mais essa bola dentro da área, chegar mais, chutar mais, incomodar mais, esse vai ser meu primeiro passo a partir de agora já que eu gostei das trocas de corredores, mas chegando perto da área, temos de ser mais agressivos”.
O Santos vai encarar o Athletico-PR na terça-feira, em casa, pelo segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil. Na ida, os paranaenses venceram por 1 a 0.

Leia outros trechos da entrevista de Fábio Carille:

Retorno de Marinho
“Marinho é um jogador muito importante, tem a profundidade, que busca gol, ficou 30 dias sem jogar, com três, quatro treinos conseguimos trazer, muito pouco, tinha que trabalhar mais com bola, mas quis vir e a gente sabe que ele vai melhorar muito com o dia a dia e trabalho”.
Problemas
“Provavelmente, perdi também o Robson, zagueiro. Amanhã a gente começa a pensar”.
Pontos positivos e negativos
“É pouco tempo de trabalho, em dois dias querer cobrar não dá, mas já houve boa cobertura, troca de lados, jogadores para estrear ainda, casos do Velasquez e Tardelli, a gente vai encontrar o Santos ideal”.
Onde pode chegar
“Muito cedo para falar. Quero que haja entendimento o quanto antes da comissão com os atletas, pra que a gente tenha ideia definida de jogar, quem sabe em alguns dias eu possa dar uma resposta com mais certeza, agora temos de trabalhar bastante para que possa melhorar”.
Mudança no intervalo
“A única mudança foi trazer o Pirani pra ser um armador. Ele jogou muito enfiado com o Baptistão, então, ele deu um passo para trás e a gente conseguiu crescer na partida. É o que eu gosto, do 4-2-3-1, e a gente tem jogadores para fazer”.
Chance não ter Robson e Boza na Copa do Brasil
“Já são problemas que aparecerem, não temos de ficar lamentando, buscar soluções, para passar aos jogadores, gosto sempre de falar dois dias antes de como eles vão jogar. Vamos atrás dessas respostas amanhã”.