Rogério Caboclo e Ministério Público entram em acordo por arquivamento do processo de assédio

Por Gazeta Press

Em junho deste ano, Rogério Caboclo foi afastado do cargo da presidência da CBF por 30 dias, devido a uma acusação de assédio sexual e moral contra uma funcionária da instituição. Nesta sexta-feira, ele fez um acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro para o arquivamento do processo.
De acordo com o Ge, o instrumento jurídico usado se chama “transação penal”, onde o acusado concorda em realizar doações a ONGs.  No entanto, isso não quer dizer que houve uma confissão do crime, mas apenas para evitar a denúncia.
Segundo o mesmo portal, o acordo prevê que Caboclo pague R$ 100 mil a uma organização que atua no combate à violência contra a mulher, além de uma outra especializada em cuidados a animais abandonados.
Aumento do afastamento
No final de agosto, a Comissão de Ética do Futebol recomendou que o presidente fosse afastado por um período de 15 meses, alegando “atitude inapropriada” – Caboclo completará três meses afastado do cargo no dia 6 de setembro.
Caso a Assembleia Geral ratifique o pedido da comissão, Caboclo retornaria ao cargo apenas em setembro de 2022 e perderia o prazo das eleições presidenciais para 2023 – o pleito irá ocorrer em abril de 2022.
  • Tags: