São Paulo desperdiça chances para ‘matar’ o jogo e fica no empate com a Chape

Esportes
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O São Paulo teve de se conformar com o empate em 1 a 1 com a Chapecoense, neste domingo, na Arena Condá, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Tendo diversas oportunidade para “matar” o jogo quando ainda vencia, o time comandado por Hernán Crespo não as aproveitou e acabou amargando mais um tropeço na competição, contra o lanterna, que venceu apenas um dos 23 jogos que disputou. O gol são-paulino foi marcado por Rigoni. Mike igualou para os donos da casa.
Com oito dias para treinar entre o empate sem gols com o Atlético-MG e o duelo com a Chape, o São Paulo apresentou seus velhos e conhecidos problemas, como a falta de criatividade, por exemplo. Embora o Tricolor tenha criado boas chances para ampliar quando vencia por 1 a 0, nenhuma delas foi, de fato, trabalhada.
Com o resultado, o São Paulo segue na parte de baixo da tabela, podendo se reaproximar da zona de rebaixamento dependendo do complemento da rodada. A Chapecoense, por sua vez, segue na lanterna e caminha a passos largos para disputar a Série B em 2022.
O jogo – O São Paulo não fez um primeiro tempo de saltar os olhos, mas, ainda assim, conseguiu construir uma vantagem antes de ir para o intervalo. Os primeiros minutos foram mornos, com o Tricolor tomando a iniciativa, porém, com dificuldades de infiltrar na defesa da Chapecoense, atenta para não somar outro tropeço dentro de casa.
O time comandado por Hernán Crespo, sem conseguir chegar ao gol adversário através de jogadas trabalhadas, acabou abrindo o placar em um lance involuntário. Aos 35 minutos, Liziero foi desarmado pela defesa da Chape, e a bola sobrou nos pés de Rigoni, que soltou a bomba da entrada da área, acertando o ângulo, sem chances para o goleiro Keiller.
Aos 41, Rigoni teve uma ótima oportunidade para ampliar. O atacante argentino arrancou em velocidade desde o meio-campo e tocou por cobertura, na saída do goleiro, mas faltou pontaria, mandando rente à trave.
Segundo tempo
Precisando recuperar o prejuízo, a Chapecoense foi para o segundo tempo determinada a empatar o jogo e quase conseguiu logo aos três minutos. Após cobrança de escanteio, Mike aproveitou a saída equivocada de Tiago Volpi para cabecear, mas a bola desviou na defesa tricolor e saiu pela linha de fundo.
O São Paulo, por sua vez, teve outra grande oportunidade de ampliar com Rigoni. Aos 17, Luciano recebeu de Welington e deixou o argentino na cara do gol, mas, novamente, ao tentar finalizar de “cavadinha”, mandou para fora.
Substituindo Eder, Calleri foi outro argentino a sair cara a cara com Keiller e desperdiçar. Aos 27 minutos, Luciano novamente deixou um companheiro em boa posição para estufar as redes, mas o reforço tricolor parou no goleiro da Chapecoense. Com tantas chances perdidas, o São Paulo acabou castigado aos 30 minutos. Denner cruzou rasteiro, Léo cortou, mas a bola voltou para o meia, que novamente mandou para a área, encontrando Mike, que precisou apenas tocar de primeira para empatar o jogo.
Antes do apito final, Calleri ainda chegou a balançar as redes ao receber em projeção, driblar o goleiro e empurrar para o gol, mas o árbitro, acertadamente, marcou impedimento do atacante argentino. Desta forma, coube ao São Paulo se conformar com mais um tropeço no Brasileirão.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE 1 X 1 SÃO PAULO
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Data: 3 de outubro de 2021, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Assistentes: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (FIFA-BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
VAR: Rodolpho Toski Marques (FIFA-PR)
Gols: Rigoni, aos 35 do 1ºT (São Paulo); Mike, aos 30 do 2ºT (Chapecoense)
Cartões amarelos: Léo Gomes (Chapecoense); Galeano (São Paulo)
CHAPECOENSE: Keiller; Matheus Ribeiro, Kadu, Derlan e Busanello; Alan Santos (Renê Júnior), Denner, Léo Gomes (Ronei) e Mike; Bruno Silva (Geuvânio) e Anselmo Ramon.
Técnico: Pintado.
SÃO PAULO: Tiago Volpi; Arboleda, Miranda e Léo; Galeano (Igor Gomes), Liziero (Luan), Nestor, Luciano e Welington (Marquinhos); Rigoni e Eder (Calleri).
Técnico: Hernán Crespo.