Aliviado, presidente do Botafogo fala em ano mágico no clube

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Desacreditado no início da Série B, o Botafogo conseguiu reagir no meio da competição e garantiu um lugar no G4 com duas rodadas de antecedência. Com uma vitória sobre o Operário, no Nilton Santos, na segunda-feira, o Alvinegro voltará à Série A em 2022.
O primeiro ano da gestão do presidente Durcesio Mello escapou de entrar para a história como a primeira que manteve o clube na segunda divisão. A conquista do acesso era fundamental nos planos de reestruturação do Alvinegro, mergulhado em grave crise financeira.
Aliviado, o presidente temia que se o clube tivesse o mesmo destino de Vasco e Cruzeiro, os grandes que não subiram, a situação ficasse mais difícil no futuro.
“É bom que subimos porque cada vez vai ficar mais difícil. Tem muitos clubes que estão muito estruturados e antigamente subiam e lutavam para não cair, como Fortaleza, Ceará, Atlético-GO, Cuiabá. São clubes muito estruturados, muito fortes, cada vez mais veremos clube grande caindo e tendo dificuldades na Série B”, previu o dirigente em entrevista à Botafogo TV.
Para Durcesio, a união do grupo foi o ponto fundamental da campanha vitoriosa do Botafogo e o que possibilitou esse “ano mágico”. O clube, entretanto, terá o desafio de conseguir manter os muitos atletas cujos contratos vão terminar neste fim de ano.
“O ambiente é tão bom que todos eles pedem para ficar no ano que vem. Não sei se vai ser possível, mas todos querem ficar de tão bom que é o ambiente. É um ano mágico”, comemorou.
Sem poder de compra, a diretoria buscou reforços de baixo custo no início da temporada, a maioria por empréstimo até dezembro. Na lista dos jogadores em fim de contrato estão Luís Oyama, Pedro Castro, Barreto, Carlinhos, Marco Antônio, Warley e Rafael Navarro.