Com avaliação minuciosa, Santos aprova 0,3% dos atletas para a base

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Com uma avaliação minuciosa, o Santos aprova pouquíssimos atletas para as categorias de base em seus testes por todo o país.
Em reunião do Conselho Deliberativo na última terça-feira, o presidente Andres Rueda mostrou o cuidado do clube para trazer novos talentos.
O Peixe avaliou cerca de 9500 jogadores em visitas por 48 franquias e 18 projetos sociais. E só 32 foram integrados às categorias de base, o equivalente a 0,3%.
O departamento de captação é chefiado por Rodrigo de Carvalho e tem Nenê Belarmino como observador sênior, Liló, Essinho, Balu, Basílio e João como observadores, Paulo Robson, Claudiomiro, Toninho Carlos, Mauro e Barata no futsal e Rodrigo, Paula e Theodoro no scouting.
O Santos evita usar o termo “peneiras” e foca em “avaliações” de atletas. O Peixe trabalha para evitar novos casos como o de Lucas Yanase, contratado pelo ex-presidente José Carlos Peres no primeiro dia de gestão e que passou três anos sem nem ser utilizado na base. Ninguém, nem o presidente ou o diretor, pode aprovar jogadores sem o aval do departamento de captação.
O Santos tem uma avaliação de quatro dias de treino – dois formais, um coletivo entre os candidatos e um com a categoria -, e seis observadores no acompanhamento. Cada um deles tem uma ficha individual para dar nota para cada fundamento. Os aprovados deixam esse “pré-grupo” e vão para o “grupo”, com mais quatro dias de treinamentos e a presença dos técnicos e gerentes antes da decisão final.
O Alvinegro quer avaliar de fato um atleta, com critérios técnicos, para não apenas aprovar quem teoricamente é melhor, mas também para justificar quem não passou e evitar problemas políticos com os “amigos dos amigos”.