Por GE
O Vasco completou, na quinta-feira, 11 dias desde a demissão de Fábio Carille, decretada depois da derrota para o Cruzeiro em Uberlândia. O presidente Pedrinho disse, em entrevista recente, que fez contato com Fernando Diniz "assim que fez o desligamento" de Carille. Por que o clube, então, está até agora sem um treinador?
Principalmente porque falta chegar a um salário que atenda às expectativas do treinador e que o clube seja capaz de pagar. A diretoria vascaína apresentou nova proposta para Diniz e seu estafe na segunda-feira passada. Dessa vez, subiu os valores, ofereceu um salário de aproximadamente R$ 1 milhão e contrato até o fim do mandato de Pedrinho, em dezembro de 2026. As partes, no momento, debatem em cima dessas condições.
Pedrinho e seus diretores têm otimismo no acerto e acreditam que chegaram aos valores que podem ser considerados satisfatórios por Diniz. O treinador ex-Cruzeiro e Fluminense desde o início mostrou-se inclinado a voltar a treinar o Vasco e sinalizou com a possibilidade de reduzir seu patamar salarial - mas, por uma questão de posicionamento no mercado, essa redução teria um limite.
Diniz é o plano A da gestão de Pedrinho desde o início das buscas por um novo técnico. O Vasco não fez proposta por nenhum outro técnico no período. O treinador tem a admiração do presidente vascaíno. Os dois têm uma ótima relação, o que tem sido o diferencial nas negociações até aqui.