O ministro afirmou que, apesar de ser investigado em Moscou, Cherkasov ‘persistiu’ na prática dos delitos no Brasil.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, rejeitou um recurso que buscava a extradição imediata do suposto espião russo Sergey Vladimirovich Cherkasov, investigado por crimes no Brasil e na Rússia. A decisão foi tomada em 28 de fevereiro. Cherkasov foi detido pela Polícia Federal em 2022, usando o pseudônimo Victor Muller Ferreira. Ele obteve documentos falsos, incluindo um diploma universitário, nos EUA, onde esteve de 2017 a 2020. Investigações holandesas revelaram que ele atuava como agente secreto de Putin desde 2011. Fachin manteve a prisão preventiva, alegando que Cherkasov persistiu em crimes no Brasil, como espionagem, lavagem de dinheiro e corrupção, mesmo sendo investigado em Moscou.
A Defensoria Pública da União, representando Cherkasov, argumentou que sua detenção era injustificada, pois ele já havia cumprido os critérios para progressão de pena. Fachin, porém, decidiu que a extradição estaria condicionada ao término das investigações e processos no Brasil, posição apoiada pela Procuradoria-Geral da República.
Fachin mantém prisão e nega recurso para extraditar suposto espião russo
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