Estados Unidos entram diretamente no conflito entre Israel e Irã após ataque iraniano recente

O conflito entre Israel e Irã entrou em uma nova fase mais perigosa com a participação direta dos Estados Unidos. Nesta semana, caças e bombardeiros americanos, incluindo um B2 Spirit equipado com bombas “bunkerbuster”, realizaram ataques a três instalações nucleares subterrâneas iranianas, localizadas em Fordow, Natanz e Isfahan

Conforme divulgado pelo presidente Trump, os locais foram “totalmente obliterados” em uma operação que se estendeu à campanha aérea israelense . Em resposta, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, advertiu que o bombardeio americano “terá consequências eternas” e que o Irã “reserva todas as opções” para reagir

Último ataque iraniano
Na madrugada de hoje, o Irã lançou um ataque com mísseis balísticos e drones contra alvos em Israel, incluindo hospitais e centros de infraestrutura civil e militar. Um dos alvos foi o Soroka Medical Center, em Beersheba, que sofreu danos significativos e deixou dezenas de feridos

O Exército israelense afirmou ter interceptado a maioria dos mísseis, mas confirmou que alguns atingiram instalações, causando vítimas e destruição. O número oficial de mortos em Israel ainda não foi divulgado, mas há relatos de vários feridos .

Escalada militar e diplomática
A participação dos EUA marca uma escalada significativa no conflito. Tropas americanas estão em estado de alerta máximo, com naviostanque e caças posicionados na região, e cerca de 40 aeronaves foram deslocadas do Qatar para fortalecer as defesas no Golfo Pérsico . O presidente Trump anunciou um ultimato de duas semanas para que o Irã retome negociações, sob risco de novos ataques

A ONU, a União Europeia, Turquia, Rússia e China reforçaram pedidos de contenção e negociação. Ainda assim, a diplomacia não conseguiu conter a ofensiva. A conferência mediada pela Europa em Genebra não avançou em nenhum ponto . O Reino Unido, por sua vez, fechou temporariamente sua embaixada em Teerã e reforçou que mantém consulta “aberta” com Washington .

Impactos humanitários
As ofensivas aéreas provocaram, até o momento, mais de 430 mortos e milhares de feridos do lado iraniano; as infraestruturas hospitalares e civis estão sob intensa pressão. Em Israel, já são pelo menos 24 civis mortos e dezenas de vítimas em mísseis e drones retaliatórios
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. A tensão forçou evacuações externas e internas: cidadãos foram retirados de Israel por via terrestre para Chipre, Egito e Azerbaijão; no Irã, o acesso à internet foi restringido oficialmente por motivos “cibernéticos”, mas muitos veem como censura .

Em resumo: os EUA participaram diretamente com ataques a locais estratégicos iranianos, o Irã revidou com mísseis e drones – ferindo civis e agravando a crise –, enquanto o mundo observa com apreensão, pedindo moderação e diplomacia para evitar um conflito de escala regional ou global.

Por Ricardo Bernardes