Por Denise Emanuele Paz Carvalho
O Governo do Estado, por meio da Polícia Civil, deflagrou, nesta quarta-feira (25/06), mais uma fase da "Operação Rastreio". Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) atuam na ação que tem como alvos os envolvidos em um esquema para abastecer o mercado informal com celulares oriundos de furto e roubo, que eram revendidos por meio de plataformas digitais.
As diligências para cumprimento de mandados de busca e apreensão ocorrem em endereços residenciais e de estabelecimentos comerciais. Entre os alvos, estão shoppings populares e centros especializados em venda e manutenção de aparelhos celulares, identificados como pontos de revenda de dispositivos roubados.
Segundo as investigações, muitos dos aparelhos subtraídos eram ofertados com nota fiscal — ainda que não correspondesse à origem real do produto — para conferir aparência de legalidade à transação, embora em outros casos a revenda fosse feita sem qualquer documento ou garantia. A operação visa a interromper o ciclo de escoamento e comercialização dos produtos furtados ou roubados, enfraquecendo a base econômica de sustentação dessas práticas criminosas.
A "Operação Rastreio" combate roubo, furto e receptação de celulares. As ações coordenadas tiveram início no último dia 3 de maio e já resultaram em mais de 800 aparelhos recuperados, que serão analisados e restituídos aos legítimos proprietários. Até o momento, mais de 60 criminosos foram presos.
Também dentro da ‘Operação Rastreio’, a Polícia Civil promove nesta semana uma iniciativa para recuperação de aparelhos produtos de crimes. Os usuários de mais de 3 mil celulares identificados ao longo de investigações receberam uma intimação para entregar os dispositivos nas delegacias, em um prazo de 72 horas. Quem não realizar a devolução voluntária será responsabilizado criminalmente por receptação.