Após saída de Lupi, bancada do PDT deixa base aliada do governo

Ministro da Previdência, Carlos Lupi, fala Comissão de Previdência, Assistência Social da Câmara sobre as fraudes do INSS - Foto: Foto: Ton Molina/FotoArena/Estadão Conteúdo

Política
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A bancada do PDT na Câmara dos Deputados decidiu deixar a base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão, segundo o líder da sigla, Mário Heringer (PDT-MG), aconteceu após uma decisão unânime entre os parlamentares, tomada em uma reunião na terça-feira (6).

Ainda segundo o líder, a distância acontece após insatisfação com perspectivas para as eleições de 2026 e tratamento recebido pelo partido.

Na última sexta-feira (2), o então ministro da Previdência, Carlos Lupi, presidente licenciado do partido, pediu demissão do cargo após a repercussão de um escândalo envolvendo uma fraude milionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No Senado Federal, o líder da bancada, Weverton Rocha (MA), afirmou que seguir a escolha do partido na Câmara seria um “desembarque mais difícil”.

Rocha deve conversar com as senadoras Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF) sobre o assunto, que compõem a bancada do PDT na Casa. Os três são os únicos parlamentares do PDT no Senado, que tem 81 parlamentares.

Na Câmara dos Deputados o número é mais expressivo, a sigla tem 17 cadeiras, de um total de 513 deputados.