Oposição pressiona por abertura de CPMI do INSS ainda em maio

Enquanto o presidente do Senado participa de uma série de agendas na China, acompanhando visita da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país, parlamentares de oposição tentam dar gás à CPMI que pretende investigar o esquema de fraudes no INSS.

Após protocolar o pedido para abertura do colegiado, a expectativa do grupo é por um encontro para discutir o assunto assim que o chefe do Senado retornar ao Brasil.

Se confirmada, senadores prometem pressionar pela leitura do requerimento em plenário na próxima reunião do Congresso Nacional.

Além disso, parlamentares devem defender uma agenda de trabalhos que considere a perícia de documentos de sindicatos envolvidos do caso, o depoimento de dirigentes das instituições além de visitas técnicas aos locais.

 

De acordo com líderes ouvidos pela CNN, a agenda poderia ocorrer no dia 27 de maio. No sistema do Congresso, no entanto, ainda não há sessão marcada para esta data.

Diante da pressão dos últimos dias, Alcolumbre já teria sinalizado a aliados a necessidade de uma conversa sobre a possibilidade de investigações, pelo Congresso, sobre os descontos indevidos nas folhas de pagamentos de aposentados e pensionistas.

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A avaliação considera a ampla lista de apoiadores aos trabalhos da CPMI que, além de partidos da oposição, reúne nomes de integrantes do centrão e até de siglas da base governista.

O documento entrou no sistema com a assinatura de 223 de deputados e 36 assinaturas de senadores. Líderes da oposição no Senado esperam ampliar a lista e chegar até o fim da semana a 41 nomes.

Na Câmara, deputados já haviam anunciado a criação de uma CPI do INSS. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos), alegou a líderes que o requerimento precisa entrar em uma fila de pedidos de criação de outras comissões parlamentares de inquérito.