Em uma decisão unânime e emocionante, a Câmara de Volta Redonda rejeitou o veto do prefeito Antônio Francisco Neto ao Projeto de Lei nº 22/2025, que assegura diagnóstico e tratamento de câncer para crianças no município. A proposta prevê convênio com o Estado, a prefeitura e o UniFOA, por meio do Hospital da Fundação Oswaldo Aranha (H.FOA).
Autor do projeto, o vereador Jorge de Oliveira, o Zoinho, lamentou o veto e lembrou que o prefeito havia prometido sancionar a lei. “Não faz sentido vetar uma proposta que busca aliviar o sofrimento de crianças e suas mães, que precisam viajar até o Rio ou Juiz de Fora para tratamento”, disse. Ele destacou ainda que a Lei Orgânica proíbe discriminação no atendimento à saúde e que já existe um convênio com o UniFOA para adultos — bastando estendê-lo ao público infantojuvenil.
O presidente da Câmara, vereador Edson Quinto, classificou o veto como “incompreensível” e reforçou que projetos com impacto na saúde sempre terão seu apoio. Já a vereadora Gisele Glingler destacou que o projeto apenas orienta diretrizes e não impõe obrigações ao Executivo, estando de acordo com decisões do STF.
Na terça (3), Zoinho voltou a se reunir com o prefeito, que se comprometeu a sancionar a lei dentro do prazo legal. Caso não o faça em até 48h, a promulgação caberá ao presidente da Câmara.
Câmara de Volta Redonda derruba veto e garante tratamento oncológico infantil na cidade
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