A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro (PL), o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, no inquérito que investiga o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar adversários e disseminar informações falsas sobre o sistema eleitoral. Ao todo, mais de 30 pessoas foram indiciadas no caso. Na lista estão nomes que integram a atual gestão da agência, como os delegados Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Abin, o chefe de gabinete Luiz Carlos Nóbrega e o corregedor-geral José Fernando Chuy. Todos eles são delegados de carreira da Polícia Federal que foram nomeados ao cargo no governo Lula.
Alexandre Ramagem (PL-RJ) participava de uma reunião da oposição com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, no início da manhã, quando veio a confirmação do indiciamento. Além de Motta, Ramagem estava acompanhado por colegas parlamentares do Partido Liberal que criticam a investigação sobre a chamada “Abin Paralela”. A oposição tem cobrado de Hugo Motta uma defesa maior sobre a imunidade parlamentar. O presidente da casa de leis tem sobre a mesa pelo menos 4 casos de parlamentares investigados pela Polícia Federal (PF).
Ramagem estava com Hugo Motta quando recebeu a notícia do indiciamento pela PF
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