O projeto do novo shopping que será construído na Avenida Marquês do Paraná poderá gerar mais de 15 mil empregos em Niterói. Somente durante as obras, serão disponibilizadas 6 mil vagas diretas e indiretas. Outras 9,5 mil oportunidades poderão ser geradas após o empreendimento ficar pronto. Essa é a expectativa dos empresários responsáveis pela construção.
Somente a área do shopping deve abrigar mais de 200 lojas. Dessa forma, para o funcionamento do centro de compras, deve ser gerada uma demanda de 2,5 mil empregos diretos e mais de mil indiretos. O empreendimento ainda abrigará uma torre comercial, com diversos escritórios, consultórios e afins. Essas empresas que atuarão no local poderão somar mais 6 mil empregos diretos.
De acordo com Joaquim Andrade, membro do grupo de investidores do empreendimento, ainda não há expectativa de início das obras. Lembrando que, já neste segundo semestre, após a entrega do mergulhão da Praça Renascença, será iniciada a obra de alargamento da Marquês do Paraná, contrapartida do projeto. A via passará a contar com cinco faixas no sentido Icaraí. Todas as desapropriações, que somam 35 imóveis, já foram concluídas. Portanto, a construção do prédio deve ser iniciada somente após a conclusão da reurbanização da área.
“O porte de toda a intervenção fará com que tenhamos de fato um novo ambiente urbano, cuja requalificação ultrapassará, em muito, os limites da própria construção, trazendo movimento, segurança, riqueza e estabelecendo um novo patamar para o espaço público da nossa cidade”, destacou o empresário, lembrando que as contrapartidas somam algo em torno de R$ 18 milhões.
A avenida ainda vai ganhar a reforma dos passeios e uma ciclovia, que liga o Centro à Zona Sul de Niterói, passando na porta do centro comercial. Dentro do empreendimento ainda será instalado um bicicletário. A ideia, segundo a empresa, é facilitar a locomoção até o shopping.
“Será uma nova opção de compras na cidade, onde nossa expectativa é que tenhamos um público grande que virá a pé. Os moradores e aqueles que trabalham no Centro e em Icaraí poderão chegar ao empreendimento sem a necessidade de usar carro ou mesmo o transporte coletivo”, explicou Joaquim.
A ideia de concepção é como o Fashion Mall, um centro de compras mais luxuoso. Por isso, a tecnologia não poderia ficar de lado. Segundo o empresário, o empreendimento vai abrigar todos os avanços tecnológicos disponíveis em cada etapa da obra. Há, ainda, um projeto específico para a sustentabilidade, mas que não foi revelado pelo grupo.
“Isso tudo fará parte de uma estratégia de divulgação, cujas informações serão fornecidas conforme o plano de marketing traçado para o projeto”, finalizou Joaquim Andrade.