O mundo continua sendo construído!

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Ao que tudo indica, a era dos “Odoricos Paraguaçus”, tende a se extinguir, nesse Brasil que clama por uma reforma política de qualidade. A partir das aberturas das caixas pretas da corrupção, parece que o coronelismo está com os dias contados. Parte do judiciário sério do país, por sua vez, tem tido um trabalho árduo e que, de certo, perdurará por muito tempo ainda.

Como não existem grandes mudanças sem turbulência,  a sensação que nos chega é de um enorme caos instalado. Que esse caos não terá fim, nem solução. Esse estado de coisas, vem causando uma onda de desestímulo, não raro, de desespero na população.

A sociedade, por sua vez, precisa demonstrar perseverança, paciência e sabedoria quando faz o contraponto a fim de demonstrar seus valores éticos e morais. Quando reivindica e aponta um caminho novo.

Mesmo sendo mínima a maturação democrática , o propósito da ordem e do progresso não garante o direito ao cidadão para condutas de barbárie, tão pouco a lei de talião: “olho por olho, dente por dente”. Isso, além de não contribuir positivamente em nada, agrava o contexto. 

Não é necessário destruição, barbárie repulsiva e ações que não justifiquem um propósito nobre.

Gandhi é um bom exemplo de convicção de que para acabar com a guerra, o contraponto efetivo é falar e agir no amor. Nesse mesmo diapasão, para acabar com a corrupção precisamos ter ações mais contundentes, coerentes com os direitos e deveres de todos, onde a “Lei de Gerson” (equivocadamente atribuída ao meu dileto amigo canhotinha de ouro), não perdure.

Cabe aqui, uma profunda reflexão sobre como cada um tem conduzido sua vida. E o quanto e de que forma cada um tem contribuído para a ordem e o progresso comum que todos afirmamos que queremos.

De nada adianta, partes da sociedade defenderem seus “malvados favoritos”. Precisamos ir além das siglas partidárias, em busca de um bem comum pragmático, original.
A política continua sendo um reflexo direto da sociedade em qualquer parte do mundo.

Concluindo, quero falar diretamente aos desanimados, aos desesperançados: enquanto muitos tentam me convencer de que o mundo está acabando, eu prefiro acreditar que o mundo ainda está sendo construído. E mais do que isso, de que somos nós, os eternos construtores desse eterno mundo.

Parafraseando Gandhi, vamos agir sendo, cada um de nós, o exemplo do Brasil que queremos e temos direito. Que garanta ordem e progresso comum.

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