Campanha de vacinação contra gripe começa na próxima segunda

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Objetivo é atuar entre a transição entre o outono e o inverno, considerado o período de maior propagação do vírus

Foto: Arquivo / Evelen Gouvêa

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começa na próxima segunda-feira, dia 23 de abril, e vai até 1° de junho. Devido ao feriado pelo Dia de São Jorge no Estado do Rio de Janeiro, a campanha terá início na terça-feira, dia 24. Segundo o Ministério da Saúde, hoje a imunização vai assegurar proteção contra os três subtipos do vírus de maior incidência: H1N1, H3N2 e Influenza B.

A meta é vacinar 54 milhões de pessoas. Para tanto, foram adquiridas cerca de 60 milhões de vacinas. A campanha começou antes na região metropolitana de Goiânia. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, explicou que essa medida se deve ao fato de ter sido identificado um surto na área.

O Dia D, quando há maior mobilização para vacinação, está marcado para 12 de maio. A projeção do governo federal é que as vacinas estejam disponíveis em 65 mil postos do país. Em 2017, a cobertura foi de 87,7%.

O objetivo é atuar no período de maior propagação do vírus: na transição entre o outono e o inverno. A iniciativa será voltada principalmente para idosos, gestantes, crianças com idades entre seis meses e 5 anos, trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, puérperas (mulheres cujo parto ocorreu há até 45 dias) adolescentes e adultos privados de liberdade. 

A definição do público-alvo se baseou em critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e em estudos epidemiológicos. A expectativa é chegar a mais de 20 milhões de idosos, 12,6 milhões de crianças e 4,8 milhões trabalhadores na área de saúde.

Crianças – Uma preocupação especial dentro do público-alvo é com as crianças entre seis meses e 5 anos. No ano passado, o percentual de imunização deste segmento foi menor do que outros, como idosos com mais de 60 anos.

Na avaliação da presidente da Sociedade Brasileira de Imunização, Isabela Ballalai, esse quadro pode estar relacionado a uma prática ainda recente de cuidado dos pais com a imunização dos pequenos para a gripe.

“O idoso se vacinar já virou cultura. As crianças entraram por último neste rol de beneficiários. E talvez a população não esteja valorizando ainda como uma causa de doenças em meninas e meninos. Neste época, crianças são vítimas de vários vírus, não só o Influenza”, explica a especialista.