![]()
Professor Celmo Almeida diz que, para ter melhor resultado, é preciso focar nos estudos e deixar de lado redes sociais
Foto: Arquivo Pessoal
Nas tardes dos dias 5 e 6 de novembro acontece mais uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 1.727 municípios do Brasil. Com a proximidade da data, os inscritos aumentam a preocupação com os estudos.
A tranquilidade e a preparação organizada são as principais armas para se ter um bom aproveitamento e, enfim, realizar o sonho de entrar na universidade desejada, pelo menos é o que diz o professor Celmo Almeida, professor e diretor do Curso Loghus.
“Planejar os estudos, essa é uma dica preciosa. Às vezes, o aluno até estuda bastante, mas de forma errada, sem grandes resultados. Talvez, precise de planejamento. Não é aconselhável estudar muitas horas por dia a mesma matéria. É importante intercalar, ao longo do dia, matérias de exatas, como humanas ou biométricas”, conta.
As provas do Enem são compostas por quatro provas objetivas, com 45 questões cada uma, além de uma redação. Entre cada explicação do manual de redação, é possível encontrar também dicas do que fazer e do que evitar na hora da prova. Celmo ajudou a elencar alguns pontos da cartilha que merecem atenção, sobretudo, nos dias restantes até o Exame.
“O aluno precisa ter foco e determinação. O vestibular do Enem está cada vez mais concorrido, sobretudo em algumas áreas, por isso, requer horas de estudo e com foco. É importante, nesses dias antes da prova, esquecer um pouco as redes sociais para concentrar mais nos estudos e focar bastante nos simulados. Fazer exercícios diariamente e simulados. Cada questão que errar é necessário ser refeita. Os simulados servem para detectar onde é preciso melhorar, onde precisa estudar mais”, explica Celmo, que ressalta a probabilidade de assuntos relacionados a História serem aplicados.
“Nesse momento, de reta final, é importante estudar os assuntos que ainda faltam e os que mais caem. Em História, por exemplo, os assuntos que mais caem são Segundo Reinado, República Oligárquica, Era Vargas, Ditadura, Movimentos Sociais”, diz.
Ainda segundo o professor, estar em sala de aula é uma realização de um sonho. “Por isso abandonei o Direito. Não tem preço poder fazer parte da vida de tantas pessoas, contribuir para que elas possam alcançar seus sonhos. O ano de vestibular é muito desgastante física e emocionalmente. Por isso, nós, professores,C somos também um pouco pai, mãe e psicólogo. Precisamos estimular para que estudem cada vez mais, quando já estão muito cansados, e principalmente fazê-los ver o quanto estão preparados e a vitória está perto. Quando estamos em estado de tensão, como eles, não conseguimos ver o que está à nossa frente. Me sinto parte da vida de cada aluno, um pouco pai, amigo e incentivador”, completa.
Críticas – O tamanho do exame e o tempo que se leva para a sua realização tem sido muito criticado pelos participantes – são 90 questões mais a redação. E não é diferente para Carlos Abner Mendes, de 18 anos, morador de Inoã, que tentará pela terceira vez o Enem.
“A prova é extremamente grande e com isso fica muito cansativa. Não é nem pelo grau de dificuldade, mas pelo tamanho dela. Tenho me preparado muito bem, com oito horas de estudo por dia. Fazia pré-vestibular em Niterói, mas precisei mudar para Alcântara, São Gonçalo. A expectativa é muito boa”, conta o aluno, que pensa em realizar seu sonho de cursar uma universidade pública.
“Não tenho curso definido na universidade ainda, mas estou entre Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Arqueologia e Antropologia. Até cheguei a passar em uma das oportunidades, para Turismo, mas para uma universidade do Paraná, o que não estava nos planos. Penso na Universidade Federal Fluminense (UFF)ou na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)”, completa.
Tentando pela primeira vez, a estudante de psicologia Gleycyellen Coutinho, de 24 anos, moradora de São Gonçalo, busca um desconto maior na faculdade que já cursa atualmente. Casada recentemente, ela trabalha como operadora de telemarketing, o que tem tomado parte de seu tempo, que segundo ela seria dedicado só ao estudo.
“Tenho estudado mais aos finais de semana por conta da própria faculdade de psicologia que faço, pois estou no sexto período. Mas estou me saindo bem. Queria tirar uma boa nota no Enem para reduzir os meus gastos. E tenho esperança de que vou conseguir. É ficar tranquila e fazer a prova com a maior dedicação possível”, finaliza.
Olho na hora – Para quem vai fazer a prova, é preciso prestar atenção aos horários indicados no edital do Enem, que são todos referentes ao horário oficial de Brasília. Nos dias 5 e 6 de novembro os portões vão fechar às 13h. As provas terão início às 13h30, mas só poderá participar do exame quem entrar na local de prova antes de os portões serem fechados.
Enem: preparação na reta final
Tpografia
- Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
- Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
- Modo Leitura