![]()
Consultas de emergência e atendimentos cresceram nos primeiros três meses
Divulgação
O Ministério da Saúde e a Secretaria-Geral da Presidência vão aplicar R$ 120 milhões em reformas nos seis hospitais federais no Rio de Janeiro. Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, as obras serão realizadas em instalações elétricas e hidráulicas, em áreas de ambientação e de recuperação. As prioridades serão encaminhadas pelas direções dos hospitais da Lagoa, de Ipanema, de Bonsucesso, dos Servidores do Estado, do Andaraí e no Cardoso Fontes.
“A autorização e a definição do valor já foi dada. Agora vem a fase de entrar no sistema e fazer a análise dos projetos, que é muito mais técnica, uma coisa de engenharia, mas a gente já dá um passo de identificar que esse valor pelo menos coloca esses hospitais em uma condição melhor. No Hospital da Lagoa, a gente tem problema no andar de cima, tem problema nas enfermarias do Hospital de Bonsucesso”, disse o ministro.
Já no Hospital do Andaraí, a situação, segundo o ministro, é tão precária que está em estudo a possibilidade de construir uma outra unidade na região. “Ali a gente tem discutido se vamos caminhar em direção à reforma ou se aquela região, que só tem o Andaraí, comporta uma outra unidade hospitalar, e no Andaraí a gente fazer somente cuidados mais paliativos até que tenhamos uma unidade mais moderna. Isso é ainda um ponto de discussão. Uma equipe de engenheiros e arquitetos vai fazer uma leitura mais adequada do Andaraí”.
Ação integrada – O ministro deu as declarações ao lado do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Floriano Peixoto. Os dois se reuniram com o Comitê Gestor da Ação Integrada nos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, na sede do Ministério da Saúde, no centro do Rio. Floriano Peixoto informou que houve um aumento de 32% no número de consultas de emergência entre janeiro a março em comparação ao mesmo período de 2018. Houve ainda 7% de crescimento nos atendimentos ambulatoriais, de 10% nas internações e 3% no total de cirurgias. Esses números resultaram em 250.155 atendimentos, o que significa 20.216 a mais que o registrado no ano anterior.
Outro dado considerado positivo foi a qualificação de atendimentos realizada no período tanto na gestão administrativa como na parte médica. A equipe de trabalho é integrada por 50 profissionais dos hospitais de referência Sírio-Libanês (SP), Albert Einstein (SP), Alemão Oswaldo Cruz (SP), Hospital do Coração (SP) e Moinhos de Vento (RS), que realizaram mais de 100 visitas às unidades federais, o que resultou na capacitação de 1.413 funcionários.
Peixoto disse que o processo de centralização de compras e de serviços vai permitir, dentro de uma transição, que as compras e contratações individualizadas sejam expandidas.
“A gente espera que com esse procedimento, que deve se completar em dois anos, a gente possa trazer uma economia de R$ 50 milhões para os cofres públicos”.
Medicamentos – O levantamento feito nos três meses das atividades da Ação Integrada apontou também falta de alguns itens de medicamentos em quase todos os seis hospitais federais. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deu como exemplo unidades que não tinham álcool gel, elemento de segurança e de utilização, que na sua falta impede uma série de ações de atendimentos. “Os hospitais não trabalhavam com nenhum tipo de gestão e de organização desse estoque”.
Para o ministro, a falta de medicamentos será resolvida com o sistema de informatização do estoque hospitalar nos seis hospitais, o acompanhamento da quantidade e da utilização dos medicamentos, com a implantação do uso da dose fracionada por paciente.
Hospitais federais do Rio terão R$ 120 milhões para reformas
Tpografia
- Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
- Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
- Modo Leitura