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Além de jovens com idades entre 14 e 24 anos, Cedae também contrata ainda pessoas com deficiência intelectual
Foto: Divulgação/RioSolidario
Programas como o Jovem Aprendiz podem ajudar empresas a reduzirem uma de suas principais queixas: a falta de mão de obra jovem e qualificada. Além disso, a iniciativa pode mudar a vida de muitos adolescentes com o primeiro emprego. O RioSolidario, através do seu Banco de Jovens com mais de 2,3 mil inscritos, incentiva a ideia e encaminha os jovens para vagas em instituições parceiras, que já adotam o programa.
Segundo a Lei da Aprendizagem, empresas de médio e grande porte têm que contratar jovens de 14 a 24 anos, para capacitação profissional (prática e teórica), cumprindo cotas que variam de 5% a 15% do número de funcionários efetivos. Entre 2016 e 2019, o Ministério do Trabalho e Emprego espera atingir a marca de 1,7 milhão de aprendizes contratados e o Rio de Janeiro aparece como um dos estados com maior adesão ao programa.
A Nova Cedae é um exemplo em que o Jovem Aprendiz contribuiu para o crescimento da companhia. Desde a adesão ao projeto, em 2009, os aprendizes fazem parte de diferentes equipes de trabalho. Atualmente, 196 jovens, indicados pelo RioSolidario, e incluindo pessoas com deficiências, atuam na companhia por meio do programa.
“Com o projeto, estamos dando a oportunidade de inclusão de jovens no mercado de trabalho, todos devidamente treinados em atividades administrativas e de informática”, disse Marcus Vinícius Bittencourt, coordenador do Jovem Aprendiz na Cedae.
Além das atividades práticas supervisionadas, desenvolvidas dentro da própria empresa, a Lei de Aprendizagem determina que haja também uma carga horária teórica. Para isso, muitas contratantes optam por firmar parcerias com entidades como o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e o Senac.
“Acompanhamos toda a trajetória do jovem, verificando a obrigatoriedade da permanência do mesmo matriculado e frequentando a escola, avaliando também seu desempenho nas suas atribuições profissionais, e certificando seu aprendizado”, explicou o professor Paulo Pimenta, superintendente do CIEE Rio.
As atividades teórico-profissionais acontecem em encontros semanais no CIEE, paralelamente à formação prática desenvolvida na empresa contratante, nos demais quatro dias da semana.
O professor Paulo Pimenta explica que, como o programa é considerado também de assistência social, o CIEE promove ainda atividades que fortaleçam os vínculos familiares, que abordem temas como sexualidade, drogas, direitos e autoconfiança, e dá atendimento a possíveis situações individuais.
Pela legislação, os programas de contratação de jovens devem ter duração de 11 ou 17 meses, com carga horária de 4 ou 6 horas diárias (dependendo do curso), nos cinco dias da semana. O aprendiz tem direito ao salário mínimo-hora, observando o piso estadual, o que não impede, no entanto, que a empresa garanta um salário maior, com base em um acordo coletivo existente.
RioSolidario – O banco de talentos do RioSolidario cadastra jovens entre 14 a 23 anos, que estejam em risco ou vulnerabilidade social e sejam oriundos, preferencialmente, de comunidades carentes do Estado do Rio de Janeiro.
Para participar do Banco de Jovens, basta se cadastrar no site http://www.riosolidario.org/programas/futuro-agora/banco-de-jovens/.
Jovem Aprendiz qualifica e dá primeiro emprego aos jovens
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