AFL ganha dois novos imortais

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Waldenir de Bragança e os novos acadêmicos, Andréa Ladislau e Mário Sousa

Lucas Benevides

A Academia Fluminense de Letras (AFL) ganhou mais dois imortais na tarde desta quinta-feira (13). Os novos empossados foram o jornalista Mario Sousa e a professora e psicanalista Andrea Ladislau. A solenidade foi realizada na sede da entidade, na Biblioteca Pública de Niterói, no Centro. Os novos acadêmicos ocupam, respectivamente, as cadeiras de número 7 e 15, que foram criadas e tem os novos imortais.

A solenidade foi conduzida pelo presidente da AFL, Waldenir de Bragança, que enalteceu a história da instituição e a memória dos patronos das cadeiras criadas.  

Na cadeira 7 tomou posse o jornalista, professor universitário, escritor, diretor teatral e artista plástico Mário Sousa. O novo imortal é bacharel em Comunicação Social e pós-graduado em Assessoria de Imprensa.  É formado também em teatro pela UniRio e pela Escola de Teatro da Universidade Federal do Pará, e preside o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro. 

Na literatura, Sousa publicou contos, poesias, crônicas em vários jornais, revistas, livros e antologias em diversos jornais, tendo também diversas obras literárias publicadas. 

Mario Sousa agradeceu a todos os presentes, sua família, assim como ao presidente da AFL ,Waldenir de Bragança, afirmando que junto com sua posse, estão todos os jornalistas e estar honrado de ter como patrono Hipólito José da Costa. “Hipólito foi o primeiro editor de um jornal do Brasil. Perseguido, se exilou em Londres e de lá publicou o primeiro jornal brasileiro: o Correio Braziliense. Combativo, foi vítima de perseguição, tortura, mas defendeu a liberdade de impressa, a independência do Brasil e o fim da escravatura”, afirmou. 

A nova imortal que inaugura a cadeira 15, Andrea Ladislau, é psicanalista e professora de letras e  integra importantes grupos de pesquisa internacional. 

“Estou feliz que ocupar a cadeira que tem Violeta Campofiorito Saldanha da Gama como patrona. É uma grande honra. Vou seguir sempre amante das letras e das artes”, garantiu.