Amantes de carros antigos fazem exposição de Opalas

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Diversos modelos do Opala mostraram a evolução do veículos ao longo dosd anos

Colaboração Vanessa LIma

Neste domingo (8) Niterói voltou no tempo durante a exposição "50 anos do Opala no Brasil", realizada no Barreto, Zona Norte da cidade. Nesta edição, apreciadores dos veículos automotivos nacionais tiveram a oportunidade de conhecer a modernização do Opala desde a década de 60 até os anos 90, época em que o veículo parou de ser fabricado no país. O evento reuniu mais 120 modelos de Opalas vindos de todo o estado do Rio de Janeiro e foi promovido pelo Nictheroy Clube de Veículos Antigos.

Ao som dos melhores clássicos do rock n' roll, o público conferiu a evolução automobilística do Opala, apreciando as inovações da linha em todo sistema estético e mecânico. De acordo com o presidente do Nictheroy Clube de Veículos Antigos, o Opala foi um veículos mais populares da história automobilística do Brasil e até hoje atrai olhares de todas as gerações.

"O primeiro opala foi fabricado em 1968 e já caiu no gosto do brasileiro. Na época o veículo era concorrente do fusca, mas se destacava por ser considerado um carro de luxo. Ao longo das décadas foram criados diversos modelos como sedã, cupê e perua, totalizando quase um milhão de unidades vendidas ao longo da sua história. Hoje, o Opala poderia facilmente concorrer com o Honda Civic," contou o presidente.
 

Exposição aconteceu no Barreto

Colaboração Vanessa Lima

Os integrantes do Opala Clube do Rio de Janeiro, que possui 32 membros, também marcaram presença no evento. Segundo o presidente da organização, Wilson Welco, a paixão pelo Opala vai muito além de uma simples admiração por veículos antigos. Ele revela que o automóvel nacional representa um marco na indústria automobilística brasileira.

"Quando o Opala foi apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, 1968, eu estava lá com meu pai e fiquei encantado com o luxo e toda modernização daquele automóvel. Com 18 anos, fiz questão de comprar um Opala e desde então o carro faz parte da minha vida. Preservar esse veículo é manter viva a história do automobilismo no Brasil para que as próximas gerações tenham a chance de conhecer essas jóias raras, fabricadas em território nacional por profissionais do nosso meio," afirmou.