Após grave acidente, menino de 9 anos precisa de doações

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Vera Lúcia (avó) e Naiane (mãe) se revezam nos cuidados com Kaio.

Foto: Lucas Benevides

Conhecido por ser uma criança alegre e sonhadora, Kaio Pereira Pacheco, de 9 anos, teve parte de sua vida interrompida após sofrer um acidente de carro no dia 4 de maio, quando voltava de uma viagem a Campos, no interior do Estado, com os avós paternos. O menino, que tinha o sonho de ser um jogador de futebol, hoje espera por uma cirurgia para inserir uma nova calota craniana. Ele não consegue mais andar, fala poucas palavras e vê apenas vultos. A família, que não tem condições financeiras de arcar com as despesas do tratamento, pede doações.  

O carro da família capotou dez vezes, na BR-101, altura de Macaé. Além de Kaio, que perdeu a calota craniana e foi arremessado em um poste, sua irmã Vitória Pereira Pacheco, de 8 anos, perdeu parte do fígado e o baço, e sua tia Márcia morreu na hora.  

O menino foi internado no Hospital Público de Macaé e fez cirurgias no baço, no fêmur e na cabeça. No último dia 17, ele recebeu alta e segue em tratamento em casa. Sua alimentação só pode ser proporcionada através de um espessante e gelificante de alimentos.  

“Kaio ficou internado no CTI e nós fomos desenganados pelos médicos. Eles falaram que havia 90% de chances dele morrer, mas a minha fé era maior e acreditei que meu neto viveria”, conta a avó, Vera Lúcia Martins.  

 Como ajudar – Kaio precisa de fraldas descartáveis (adulto tamanho M); lata de suplementos alimentares; pomada para assaduras e espessante de alimentos, entre outros. 
As doações podem ser enviadas apenas para o grupo “Um ato de amor – Campanha de Solidariedade”, que foi criado no Facebook, pelos contatos 97439-3814 e 97984-8345, ou pela conta bancária da Caixa, agência 0889, operação 013, conta-poupança 00051460-4. O favorecido é a avó, Vera Lúcia Martins. 

Banco: Caixa Econômica Federal  
Agência: 0889  
Operação: 013  
Conta poupança: 00051460-4  
Favorecido: Vera Lúcia Martins Pereira Gonçalves  

 A família ainda pede atenção para quem está disposto a ajudar, já que foi informado que existe um grupo na rede social Facebook pedindo dinheiro e se passando pelos responsáveis da criança. Eles ressaltam que as doações devem se feitas apenas através dos meios informados acima, e comentam que até preferem pelos produtos necessitados ao invés de dinheiro.    

 União - Muitas pessoas estão se mobilizando pela causa, por exemplo, a cama hospitalar que o Kaio usa foi uma doação de uma igreja do bairro e também uma cadeira de rodas. Como ele precisa ficar em ambiente refrigerado, um vizinho emprestou um ar condicionado. A solidariedade começou ainda em Macaé, onde o prefeito da cidade Doutor Aluízio dos Santos Júnior se comprometeu em doar uma calota craniana de titânio para a criança. Chegando em São Gonçalo, o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) foi direcionado para o tratamento, por meio da Prefeitura.  

"Não temos como prever a evolução do tratamento porque ainda está no início, mas o importante é que em Macaé foram feitos todos os procedimentos necessários para que ele tivesse a vida de volta. Agora vamos dar prosseguimento no tratamento dele, como avaliação neurológica e respiratória,  atendimento diário, além de avaliação com a fisioterapeuta que fará um protocolo de procedimento e entre outros que ele tiver necessidade", explica Antônio Fernando Duarte Silva, médico do SAD.   

 Para Naiane Martins Pereira, de 25 anos, mãe Kaio, a mudança gera preocupações, porém, a esperança de que o filho se recupere é grande.  

"Está sendo muito difícil para a gente porque da noite para o dia tudo mudou completamente. Ele era uma criança muito alegre, corria, brincava, tinha o sonho de ser jogador de futebol . Agora ele está na cama, não fala, não anda e só chora. Mas temos fé que ele vai sair dessa", destaca Naiane.   

A irmã do menino, que também estava no veículo do acidente, se recupera na casa de uma tia, no bairro do Boaçu. Naiane diz que a caçula da família não consegue ficar próxima do irmão sem chorar, por isso, foram separados. .


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