Não adianta querer cortar o mal pela raiz, porque quem nasce intrigante, fofoqueiro não tem jeito. É de sua natureza, e não existe antídoto para ser ministrado, mesmo que a receita conte com a assinatura de um grande psiquiatra.
É perda de tempo.
O intrigante é uma víbora (perdoe a comparação com o ofídio: provavelmente vai ficar pau da vida), mas, como é um animal perigoso, serve de modelo.
Ele vive à espreita, esperando uma oportunidade para dar o bote através de lauto veneno, que é a fofoca, quando procura lançar um contra o outro, sem medir as conseqüências.
Porém, infelizmente, ninguém está livre dessa praga que perambula pelos gabinetes e ruas. O intrigante é um ser nocivo e a intriga é o único veneno de que dispõe na suposição de que o mal vence o bem.
É uma raça que usa a covardia da má palavra para tentar alcançar um triste fim e passar a ser conhecido como “lá vem o fofoqueiro-mor”. É desprezo e afastamento, na certa. É como o estouro da boiada, com todos querendo se livrar do mau caráter.
Seria mais do que salutar e bem-vindo se os intrigantes, que sempre agem de má-fé, deixassem o lado mau e passassem para o lado bom. A esperança é a última que morre, e com certeza – quem sabe – o veneno passe a circular no sangue com mais amor e carinho.
Sempre há chance de os maldosos pararem com o disse-que-disse e fazer parte da amizade, abandonando a falta de ética, o malcaratismo ou algum outro princípio.
Será que desejam continuar isolados e transformados em pobres coitados?
Valerá a pena?
Deixem a fofoca de lado, e voltem a ser acreditados. É o único antibiótico eficaz para os maldosos.
A fofoca e a intriga perambulam nos corredores e redes sociais.
A melhor coisa da vida é ter honra e caráter. Procurem um bom médico para tomar um medicamento anti-intriga, que não leva a qualquer lugar, a não ser ao fundo do abismo.O comportamento vilão só aumenta o isolamento pela perda de credibilidade e confiança.