O flanelinha Diogo Luiz Pires Santiago, de 30 anos, foi executado com mais de 10 tiros na areia da Praia de Charitas, no trecho entre o Clube Naval e o terminal de Catamarãs, na Zona Sul da Cidade. A Polícia Civil acredita que a vítima tenha sido morta por traficantes do Morro do Preventório, em Charitas. A motivação do crime ainda é desconhecida.
A morte do flanelinha está sendo investigada por agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG). De acordo com policiais da especializada, o crime ocorreu por volta das 2 horas da madrugada desta segunda-feira (22). O corpo foi encontrado pela manhã, por pessoas que caminhavam no calçadão da Avenida Carlos Ermilindo Marins.
“Pelo menos onze perfurações de arma de fogo foram encontradas em várias partes do corpo da vítima. O barulho de uma festa que acontecia no Clube Naval deve ter abafado o barulho dos tiros e só pela manhã as pessoas no local se deram conta do que havia ocorrido”, disse um policial da DH.
Familiares de Diogo estiveram no local e fizeram o reconhecimento do corpo. Abalados, não comentaram sobre a morte do flanelinha. A vítima, segundo a PM, era moradora do Preventório.
“Não há informações que liguem a vítima ao tráfico local. Ele era flanelinha e iremos investigar o caso. A partir de agora, é ouvir a família”, completou o inspetor da DH.
O corpo do flanelinha foi removido do local por homens da Defesa Civil de Niterói e levado para o Instituto Médico Legal (IML) do Barreto.
Outro corpo – ONesta segunda-feira à tarde, pescadores de Piratininga encontraram um corpo boiando no mar. O cadáver foi resgatado por homens do Corpo de Bombeiros. A Polícia Militar foi acionada ao local. Até o fechamento da matéria, não havia informações da identificação da vítima nem da causa da morte. O corpo foi removido e levado para o IML do Barreto.