Os guardas-municipais de São Gonçalo, fizeram nesta quarta-feira (29), um protesto em frente a Prefeitura. O ato decretou uma paralisação de 24h. Não será feita nenhuma ronda escolar ou fiscalização no trânsito até às 8h de amanhã.
Eles reivindicam melhores condições de trabalho já que as viaturas estão sucateadas e sem combustível, uniforme em estado precário, e ainda sofrem com a falta de um plano de cargos, já prometido, mas nunca cumprido pelo poder público.
De acordo com uma guarda, que não quis se identificar, não tem a menor condição de trabalhar na situação que eles se encontram
“Já tivemos o telefone cortado, os uniformes estão rasgados, com a viatura a gente nem conta mais, há muito tempo não tem gasolina. Outro dia eu tropecei na rua porque a botina está descolando”, disse a guarda.
Além de melhores condições de trabalho, a categoria reinvindica a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salário e da lei federal nº13.022 (Estatuto Geral das Guardas Municipais).
A Guarda Municipal de São Gonçalo que existe há 78 anos e conta com 337 agentes em seu efetivo, diz que não tem nenhum incentivo para trabalhar.
“Estamos à revelia. Não tem sindicato, não tem nada. A sede da Guarda Municipal, no bairro Rocha, tem estrutura precária, com telhado caindo. Sem falar que não temos nenhum plano de aposentadoria. O prefeito sabe de tudo isso e até agora nada fez”, disse a guarda, que prefere anonimato.
Ontem aconteceu uma reunião com o procurador da Prefeitura, o Marcos Vinicius Fonseca, e o Comandante da Guarda Municipal, Pedro Jorge da Silva, mas até o fechamento desta matéria, ainda não tinha sido divulgado o resultado da reunião.