O incêndio que aingiu o Museu Nacional em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, destruiu coleções inteiras e exposições que estavam em duas áreas da frente do prédio principal.
O incêndio que atinge o edifício histórico de 200 anos começou por volta das 19h30 deste domingo.
O levantamento completo do que foi destruído ainda não pôde ser realizado. De acordo com a assessoria, no momento em que houve o incêndio, os quatro seguranças que estavam no prédio conseguiram escapar.
O edifício foi residência da família real brasileira e tem um dos acervos mais importantes do país, são mais de 20 milhões de peças em distintas áreas.
O comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Roberto Robadey, afirmou que um problema no funcionamento dos hidrantes contribuiu para o fogo se alastrar na região do parque, na Quinta da Boa Vista onde está o Museu Nacional.
Segundo o coronel, foi preciso pedir apoio à Companhia de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) para ceder carros-pipa. Também foi utilizada água do lago da Quinta da Boa Vista.
“Pedimos apoio a eles [da Cedae] de carros-pipa e também trouxemos os nossos carros da Baixada Fluminense. Os dois hidrantes mais próximos estavam sem carga”, disse o militar.
Ele lembrou que, ao chegar ao local do incêndio, o fogo estava de média para grande proporção. O comandante não confirmou as primeiras informações de que o fogo teria começado no primeiro andar.
Operação
De acordo com o comandante, a operação contou com 80 militares e 21 viaturas de 12 quartéis da capital e de municípios vizinhos. Robadey descartou a possibilidade de desabamento.
“As paredes são muito grossas. O prédio é muito antigo. Os pavimentos internos desabaram”, disse o militar.
Agência Brasil