O cirurgião plástico, escritor e professor mineiro Ivo Hélcio Jardim de Campos Pitanguy morreu na tarde deste sábado, dia 6, aos 90 anos. Ivo Pitanguy já estava com problemas de saúde desde setembro de 2015 e faleceu após apresentar uma parada cardíaca em casa, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. Pitanguy deixa quatro filhos e cinco netos, além de um grande legado reconhecido mundialmente. O velório será realizado às 13h deste domingo, dia 7, no Memorial do Carmo, no Caju. Em seguida, às 18h, seu corpo será cremado.
A última aparição do cirurgião plástico ocorreu na manhã da última sexta-feira, dia 5, quando conduziu a tocha olímpica em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O médico ainda estava em fase de recuperação e recém-saído de uma internação no Hospital Samaritano. De cadeira de rodas, Pitanguy causou emoção e foi reverenciado ao conduzir o símbolo olímpico em frente à Rua Mariana, via onde se localiza sua clínica de cirurgia plástica.
Legado – Membro da Academia Nacional de Medicina, Pitanguy criou o serviço de cirurgia plástica reparadora e de queimados da Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro. Com o título de Patrono da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, também foi membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura. Ivo Pitanguy também fazia um trabalho social de atendimento gratuito a pacientes carentes na 38ª Enfermaria da Santa Casa.
Além do seu sucesso na carreira médica, se destacou como professor e escritor, sendo membro da Academia Brasileira de Letras, com mais de 900 livros publicados no Brasil e no exterior.